sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Esse vídeo do youtube vale a pena ser visto e revisto:

Em épocas de lei seca, é bom ver o que uma simples bebidinha pode fazer com os mais "sensíveis":

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Geni e o Zepelim, viagem boa do Chico



Quando eu era criança não entendia. Ouvia, gostava, mas não captava bem a letra.
Hoje é diferente. Essa música "Geni e o Zepelim" é mágica. Super harmônica. Melodiosa. Ritmada. É doida, doida demais.
Só tenho pena das Genis. É uma taxa, um carma, um estigma, um peso, um transtorno, um estorvo carregar no lombo este nome e saber que mais dia, menos dia, a sua amiga, conhecida, avó, mãe ou tia Geni sofrerá dissabores e ouvirá comentários que ligarão o nome à música.
Mas felizes são aqueles que têm seus nomes musicados, pois tudo são homenagens, por melhores ou piores que sejam e elas são feitas para lembrar que ali existe ou existiu alguém importante. Boa ou má, mal falada ou bem falada, alguma Geni fez Chico se deslumbrar, se amarrar, se encantar e ter vontade de cantar pra ela.
Malditas ou benditas Genis! Será que essa verdade do Chico é real ou inventada?
E que chá foi que ele tomou? Da Alice de Lewis Carroll ou da Lucy dos Beatles?

quinta-feira, 30 de julho de 2009

O ser humano, a evolução, a raça, a vaca e a comida


MANIFESTO DE UMA INDIGNADA NUM DIA NUBLADO, MAS QUE ASSIM COMO O VENTO E A VAIDADE PASSAM, TAMBÉM VAI PASSAR.

Cuidado! Vou te dar um susto. Preparou-se para ele?
Então, é pra já:
Não existe raça pior na Terra do que o ser humano. É verdade. Comece a reparar e verá, constatará. Não sei por que, logo esta espécie, na qual eu me incluo, se levantou das quatro patas e "evoluiu".
Grande evolução, diriam, só que eu, não diria.
Vejamos os nossos cinco sentidos, coisa que os ditos "ainda animais ou seres irracionais" devem ter de sobra; por baixo, chutaria mais uns quinze sentidos e nem sabemos nem nunca descobriremos, tamanha é a nossa arrogância.
Visão, audição, olfato, tato e paladar. Por que não incluíram a fala? Vai ver porque esta tal de "fala" não faz sentido mesmo.
A fala não é a língua universal. A fala separa e une os povos. Talvez a fala e por conseguinte, a escrita, tenham sido o primeiro passo para as grandes disputas, não de território, nem de desejos sexuais, pois isso não é prioridade do ser humano; veja os animais, veja as plantas (é, os vegetais também disputam, apesar de parecerem sempre imóveis, estáticos ... deve ser a falha de um de nossos "sentidos" não percebê-los tanto), mas falo das disputas bestas, ou seja, dos nossos tão constantes preconceitos, julgamentos, das nossas indecências e maledicências, das nossas vergonhas e das nossas faltas de vergonha.
Os bichos têm vergonha, muita vergonha na cara, sabia? Todos. É só reparar.
Ah, me deu uma vontade de ser uma vaca agora... Mas não a lá da Índia, porque não quero ser sagrada, quero ser uma da América mesmo, pra ser comida, sem chance de pensar nem de agir, pra acabar moída e morrer logo assustada, porque é isso que é a vida: um espanto.
Descobriu agora pra que servem os sustos?
Pra te acordar!
Acordou ou ainda está sonhando?

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Taí uma música que não enjoo nunca




Ouço uma, duas, três, quatro, cinco, dez mil vezes durante o dia todo.
Meu vício é ela! E nunca, nunquinha enjoo. É coisa de ritmo... de energia... de batida.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Por que cargas d'água não encenam mais esta peça?


Atrizes do meu Brasil, coragem, vamos encenar LISÍSTRATA !!!!!!!!!!!!
Vai ser um acontecimento!
E eu, como dizia Marina Lima naquela velha canção:
"... eu espero, acontecimentos... só que, quando anoitece (ou quando amanhece, sei lá, tanto faz, depende do seu ponto de vista), é festa no outro apartamento..."
Já Aristófanes, esse não esperava, agia; e do lado das mulheres.
Por aqui se vê:

http://www.scribd.com/doc/7035165/Aristofanes-LisIstrata

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Sobre a perda de anima

(Escultura: O Rapto de Proserpina, de Bernini)
Em latim, "anima" quer dizer alma ou psique. É o termo que Jung utilizou ao deparar-se com a interioridade feminina do homem.
Anima é aquilo pelo que os homens se apaixonam; ela os possui enquanto humores e desejos, motivando suas ambições, confundindo seus raciocínios.
A anima também pertence à interioridade das mulheres, e não somente àquilo que toca seus relacionamentos com os homens. Anima refere-se, numa só palavra, à interioridade.
Perda de anima é comum no final de um caso de amor. Há uma perda da vitalidade e da realidade, não apenas em relação à outra pessoa, ao caso e ao amor, mas também em relação a si mesmo e ao próprio mundo.
"Nada mais parece real." "Sinto-me morto, vazio, mecânico como um robô."
Acontece com homens e mulheres: a alma perdida de Deméter, quando Cora é capturada por um poder escuro e invisível, leva todo o mundo natural a uma parada.

James Hillman - Anima - Anatomia de uma Noção Personificada - Editora Cultrix
Leio este livro e vejo como é difícil a psicologia de Jung.
Mas a história de Deméter e de Cora também me interessou. Mãe e filha:
"Cora ou Proserpina (correspondente na Grécia a Perséfone) era filha de Zeus com Demetra, uma das mais belas deusas de Roma. Enquanto colhia flores, foi raptada por Hades, que fê-la sua esposa. Sua mãe, desesperada com o desaparecimento da filha, caiu numa fúria terrível, destruindo as colheitas e as terras. Somente a pedido de Zeus, acedeu a devolver a vida às plantas, exigindo, no entanto, que Hades lhe devolvesse a filha. Como, por um ardil deste último, Proserpina havia comido um bago de romã, não poderia abandonar o submundo de forma definitiva. Acabou por se encontrar uma solução do agrado de todos: Proserpina passaria metade do ano debaixo da terra, no submundo, na companhia do marido - corresponde essa época, ao Inverno, quando Deméter, desolada, descuida a Natureza, deixando morrer as plantas - e a outra metade do ano à superfície, na companhia da mãe - corresponde ao Verão, quando a Natureza renasce, fruto da alegria de Deméter."
E é dentro da mitologia que eu vejo as melhores explicações para as coisas da vida...

quarta-feira, 15 de julho de 2009

domingo, 12 de julho de 2009

Editora Jardim dos livros e um tal de André Aguiar Marques


É impressionante como nos enganamos olhando apenas para o tipo físico de alguém.
Eu sou assim: bem prática ao conhecer e ver determinado tipo.
Faço na hora uma análise, traço seu perfil, vejo como se porta diante dos outros e registro alguns tópicos principais na minha caixinha de memória; depois, na convivência, vou vendo o que acertei e o que errei.
Mas ao ler um livro de um autor ou autora, seja nacional ou internacional, fico tentando desvendar como é a cabeça daquela pessoa que não conheço nem nunca vi passar por mim, e daí fico querendo rapidamente saber como ela age, como pensa, como anda, como conversa, o que come, como se veste, como penteia os cabelos, que perfume usa, como se porta à mesa, quem são seus amigos, como é sua família, com que sapatos se sente mais confortável, se gosta de festas ou de ficar em casa, se viaja com frequência ou se quase nunca, se casou, se tem filhos, se gosta de bichos, se tem neuras, etc.
Estereotipamos tudo e todos.
E sempre de acordo com o que trazemos de nossas experiências desde lá na infância.
Supomos, indagamos, alimentamos platonismos, borboleteamos.
Gostaria de ter conhecido Friedrich Nietzsche, só por esta frase: "Aquilo que se faz por amor, parece ir sempre além dos limites do bem e do mal", ou Gandhi, por esta: "A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência", e também ficaria feliz se conhecesse Antoine de Saint-Exupéry, que ao dizer: "O que nos salva é dar um passo e outro ainda." Esta frase me deixou mais aliviada. Ele sempre me alivia... "Le petit prince" que o diga.
Agora, depois de ter lido um livrinho bobinho chamado "Não existe mulher difícil" e ver que o autor não se parece nadinha com tudo o que contou no livro, (eu imaginava ele um garanhão, bonitão, fortão, todo másculo, com uma cara de tarado mesmo, ou de mau, muito mau), porque ainda por cima no livro ele trata a mulherada toda como se fosse almoço, sobremesa e janta, mas ao vê-lo no programa do Jô Soares, chegando todo tímido, até feinho, e ainda mostrando a namorada no meio da plateia, com cara de apaixonada... Ah! E o cara também se diz apaixonado, super sério e compenetrado!
Sinceramente, eu me pergunto: - Mas vem cá, pra que este Zé Mané lançou um livro desses então, hein?
Simples: Se ele come muita mulher eu não sei, mas com certeza ele não come mosca! O seu projeto de livro vai virar peça de teatro. Desse jeito decola.
Veja a cara dele de "nem um pouco pegador" no próprio site que vende o livro: www.naoexistemulherdificil.com.br
Vai ser bobo assim com mulher lá na Terra do Nunca...
Nunca mais leio um livro tão idiota como esse!
Mas talvez a peça eu veja...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

04, 05 e 06 de julho

Acabei que saí do Rio um pouco.
Disse que não ia sair, mas mudei os planos.
Fui até Alfenas, Minas Gerais para prestigiar meu avô paterno, que acaba de lançar um livro de memórias.
FATOS DA MINHA VIDA é o nome.
Esse Seu Orlando é muito guerreiro, muito corajoso.
Não se intimida nunca diante dos obstáculos; ao contrário, atropela o empecilho, passa por cima da pedra, segue em frente, e se por ventura a alguém machuca, pede perdão, se reconcilia e por fim resolve o caso, não deixa nada pra depois.
Atitude ele tem de sobra.
Fico feliz por ter no meu sangue essa marca.
E embora eu esteja enfraquecida por algumas desilusões da vida, olho para meu avô e percebo que estou nova ainda e que tenho um longo caminho pela frente.
Até atingir a idade dele, (vai fazer noventa anos em outubro), muitas águas ainda hão de rolar e sei que também já deve ter tido seus maus momentos aos trinta ou aos quarenta anos, a diferença é que já era pai e chefe de família.
Mas hoje, os tempos mudaram e nem todos nessa idade são pais ou mães, muito menos chefes ou donas...
Bem, para não falar de gerações velhas e novas, de seus feitos e seus defeitos, vou parar esta prosa por aqui, deixando o link de suas entrevistas em jornais locais, devendo o link das rádios do sul de Minas também, além das fotos e filmagens registradas neste belo sábado de sol, cinco de julho de 2009.

http://www.alfenashoje.com.br/noticia.asp?id_noticia=2871

http://www.jornaldoslagos.com.br/jlagos/dat/doc/orla.pdf

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Assisto este ano a FLIP pela internet

Os debates que rolam pelas tendas instaladas no centro de Paraty na Festa Literária Internacional, Flip 2009, custam caro, cerca de trinta reais.
Confesso que nunca paguei. Ia pra lá, perambulava e via tudo de graça. Gastava gasolina, hospedagem e alimentação. Só isso. No mais, eu observava de longe e de perto. Andava feliz pelas ruas de pedra. Me identificava com aquele movimento de gente solta, disposta a se aventurar, a trilhar, a caminhar. Me sentia leve, inspirada, renovada. Depois, o tempo virou, o tempo foi, o tempo fechou, e passou. Reviravoltas do cotidiano. Eixo virando, queixo caindo, dores passando...
E esse ano, resolvi não pisar por lá.
Daí, vejo de outro ângulo tudo que se passa na pequena cidade, reduto de tantos sonhadores como eu e de tantos cenários e de histórias que pude presenciar e protagonizar, todos agora tão distantes, tão perdidos no tempo, tão sem sentido...
Então não viajo mais nessa, viajo em outra, vou para outras feiras, outros eventos.
E se bater saudade, entro na página da FLIP e voo até onde os coleguinhas jornalistas me guiarem, apesar de preferir me guiar sozinha, escolher livremente o que é bom, o que é ruim, o que é certo, o que é errado, o que é suspeito, o que é confiável, onde há perigo e onde há salvação. Acontece que a salvação para uns é a derrota para outros. E quem acha que está salvo pode estar é derrotado.
Enfim, este ano optei por ficar pelo Rio e por aqui me guio.

Vamos aos móveis



Eles são muitos, são loucos e são do bem esses caras.
Bandas assim como "Móveis Coloniais de Acaju" deveriam aparecer mais na midia.
Tudo porque a mesmice cansa.


A propósito: Seu dia foi duro?
Cómo te ha ido el día?
Veja que tem muito mais gente no mundo se sentindo pior que você neste exato momento, basta linkar aqui:

http://www.diaduro.com/

domingo, 28 de junho de 2009

Tola, tolinha, boba, bobinha



Só se ama uma vez?
Duas, três?
E a inspiração?
Se perde quantas vezes?
Quais os motivos dessa perda?
O que a gente faz quando pega a estrada errada?
A pressa que eu tinha de me realizar me fez acelerar e na aceleração perdi o freio.
Quando vi, entrei num beco.
O beco era escuro, quase sem saída; confiei então nos meus instintos.
Mas que instintos inocentes, criança!
Como você, mulher adulta, bonita, independente, se meteu nessa roubada?
Todo mundo via e eu mesma não enxergava.
Sabe o que é?
Eu gostava de ler e viajar na mitologia.
Acabei me afundando como algumas deusas.
Só não mergulhei mais fundo, porque tive medo.
E o medo às vezes é um bom freio de mão, quando se perde o pedal.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Texto colado para esta bela data: Amores mal resolvidos não permitem uma nova chance

O amor precisa ser vivido em todas as etapas
Amores mal resolvidos não permitem uma nova chance

"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver".
O seu relacionamento acabou? Por quê? Você acha que viveu ele em todas as etapas, início, meio e final? Tem certeza que não deixou nenhuma porta encostada, nenhuma etapa para trás?
Nada é mais perigoso do que sair de um relacionamento e deixar uma porta encostada. Ela não está aberta para você entrar novamente e não está fechada definitivamente para que você consiga seguir sua vida tendo força para abrir novas portas.
Portas encostadas são obras de amores mal resolvidos, que por um ou outro motivo deixaram suas marcas. São como feridas em cicatrização, a dor não é insuportável, mas é constante, incomoda, perturba.
Uma porta encostada nunca se fechará sozinha, não existe tempo para isso. Para ela se fechar, ela precisa da sua ajuda. Só o seu empurrão pode fechá-la. E para se fechar a porta de um amor mal resolvido, ele tem que ser vivido em sua totalidade. É preciso passar por todas as etapas, atração, paixão, amor, convivência, amizade, brigas e fim. Este trajeto do amor pode ser percorrido em algumas semanas ou durar muito tempo, mas é importante que o ciclo se feche. Caso isso não aconteça, ficarão as fantasias, as idealizações e a persistência, mesmo tendo plena consciência de como essa relação faz mal.
É o fechamento da porta que libera a gente para ser feliz novamente.
Quando você termina um relacionamento antes do ciclo se completar, você simplesmente deixa inúmeros sentimentos e vontades de lado, como se isso nunca tivesse existido.
Mas como você pode deixar tudo isso de lado?
Não, você não pode. Você pode simplesmente esconder no inconsciente. Assim, na superfície você pode se tornar amoroso, mas lá no fundo o tumulto está escondido. Mais cedo ou mais tarde, em um momento de carência ou dúvida esse sentimento vai se manifestar e você irá sofrer com esses altos e baixos.
Por isso eu digo, um relacionamento não precisa ser eterno, mas ele precisa ser total. A sua totalidade, traz a liberdade de sentimento, que é o mais importante anseio do homem. Consiga tudo, mas se você não for livre, ficará sempre uma dor.
Se você "deve algo" ao seu antigo namorado, marido, caso, dedique um tempo a resolver isso. Nunca "esteja em débito" com algo que lhe faz mal. Coloque um fim, e bata essa porta definitivamente.
Não viva tentando se enganar, mentindo para você mesmo. Aquele que mente, vive em mentiras e atrai mentiras. E as pessoas só conseguem estar conectadas com a existência através da verdade.
Não existe nada de errado em assumir a sua verdade, em assumir que o seu relacionamento deixou marcas que precisam ser resolvidas.
Não deixe que o ego fale mais alto. Você sabe que o sentimento existe, que a porta está encostada.
Na maioria das vezes você não precisa nem estar junto da pessoa para fechar essa porta, basta assumir, encarar, falar dos seus sentimentos.
Você só precisa assumir que está neste estado temporariamente, e logo ele mudará, basta você perder o medo de falar dele, de pensar nele. Não trate isso como um segredo. Trate isso como um compromisso que precisa ser resolvido, e não prorogue nem mais 1 dia.
Desmistifique-o, liberte seus sentimentos, assuma os riscos e seja feliz. Fale das suas dúvidas, dos seus sentimentos com alguém que você confia, eleja um amigo, alguém que realmente goste de você, e se abra. Quanto mais tempo você guardar esse sentimento só para você, mais perdida e sem saída você ficará.
A vida é generosa, outras portas se abrirão assim que você fechar essa. E a vida enriquece quem se arrisca. Ela privilegia quem descobre seus segredos. Mas a vida também pode ser dura e cruel. Se você não ultrapassar a porta encostada, terá sempre a mesma porta pela frente.
É a repetição perante a criação, é a estagnação da vida. Entenda de uma vez que as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens!

Fernando Carrara é publicitário, sócio diretor da assessoria de comunicação F.Carrara. É apaixonado por música e esporte. Admirador da vida e de todos seus encantos e mistérios. Para saber mais, acesse: www.fernandocarrara.blogspot.com

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Dia Mundial do Meio Ambiente chegando e ... você cuida do seu ambiente?

Aqui, um exemplo de ser ou mito que não soube cuidar bem de si e por mera besteira, precipitação, falta de cabeça, de orientação, orgulho e teimosia demasiados, jogou tudo o que conquistou de bom na lama, não se preservou, mas deixou ao menos felizes registros em nossa história musical. Vamos cuidar de nossas cabeças para que não nos percamos de nós mesmos, como aconteceu com Simonal.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Livre porém presa



L.á
I.ndo
B.em
E.rrante
R.ondei
D.esertos
A.trás
D.ele e
E.ntão

P.ude um dia
R.einar
I.ntimamente
S.ob
A.quele
O.utro ser, outro corpo, só, solitário, livre e preso, vivo e perdido, como eu, que não era presa, livre era, presa fiquei e refém estou.

Quem pede um conto $$$ aumenta um ponto %%%

domingo, 10 de maio de 2009

Entre minhocas e galhos

Março, abril, maio, junho...
É dia da mulher, é dia de Páscoa, é dia das mães, é dia dos namorados...
Pra que tanta data festiva?
Qual o real motivo delas além de ser a desculpa do comércio para se comprar, comprar, comprar?
Com tanto excesso e com tanta falta, as pessoas se amam menos e se destratam mais.
Ninguém está satisfeito com nada.
A querência não para de querer mais, mais, mais.
O sossego, o aconchego, o carinho, também não trazem mais paz.
Desconfiamos de todas as boas vontades.
Achamos estranho seres equilibrados no meio de tantos desequilíbrios.
Nos perturbamos com quem nos olha e nos indignamos com quem não nos olha.
O ser humano é o bicho mais louco e nocivo que existe.
Cobras, leões, tubarões e outros animais que nos amedrontam, são fichinhas perto de todos nós.
E os nós permanecem cada dia mais amarrados em nossas cabeças.
Por que não os soltamos?
Deixemos de nos aprisionar. Vamos ver no que dá.
A forma em que vivemos em sociedade já está desgastada.
Os jogos de poder e de conquista dos adultos não têm mais graça.
Sinto que com o avanço das tecnologias, onde todos querem ter o que há de melhor e mais atual, há gerações de pessoas frustradas e com sentimentos de inferioridade em relação às outras, muito maior do que há muitos anos atrás, o ser diferente é aceito entre aspas para alguns, o preconceito continua, mas camuflado e com a cobrança da autosuficiência e da individualidade em alta, os traumas vêm sendo adquiridos numa escala pós-infância. Isso, nem Freud explica.
Estamos acumulando decepções.
Ninguém mais se entende, nem quer parar e dar uma acalmada para se entender.
Daí vem o maior e pior exemplo, a política e os governantes, suas leis e seus impostos, suas obras e seus desvios, passando por cima de todos.
O que falta mais acontecer?
Uma grande revolução...
A anarquia está aí para se pensar.
Ausência de governo, mas não de ordem.
Calma, leia, se quiser, sobre anarquismo antes de me julgar.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

É...

Infinito ao meu redor



O DOC dela é demais!
Marisa fala sobre sua banda e as turnês maravilhosas pelo Brasil afora.
O filme retrata os bastidores de sua turnê mundial fazendo uma reflexão pessoal sobre as transformações do trabalho do músico no Brasil.
E ela não tira o All Star do pé!
Só no palco que sim, claro!
Senão não seria Marisa.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

quarta-feira, 8 de abril de 2009

E o mais novo milionário tem tattoos MAXI e MINI

Ele é Maximiliano Porto.
Brasileiro que mora em Maricá.
Carioca que não dirige.
Malandro que não pilota nem fogão.
Artista plástico que vive de... caricaturas minimizadas de famosos e anônimos em forma de bonequinhos inteiriços?
Mocinho que tem medo de mariposas e pavor de nadar ao redor de peixes?
Dançar na pista ele dança, e bem!
Beijar na boca, nem tanto, meu bem.
Entrou e saiu bem do Big Brother Brasil 9.
Suas tatuagens o ajudaram a levar o prêmio gordinho?
Ou seu apelo 'Peter Pan' foi mais forte?
Não foi nada disso.
O lance é e sempre será o fator, só para rimar: sorte.
Dito isso, vamos às dicas da noite:
Dica nada a ver:
Não alugue o longa 'Rock'n Rolla', a menos que você goste de porcarias.
Guy Ritchie acaba com os filmes, não tem jeito.
Dica legal:
Tente comparar hippies e emos. O que uns fizeram e outros não fizeram. Pra que serviram os hippies e para que servem os emos. Que tendência foi ou é a mais interessante? O que eles trazem de bom? Nos acrescentam algo importante ou espantoso? Se você mexer com um hippie o que ele faz? E se você mexer com um emo?
É o tema do meu próximo post.

terça-feira, 10 de março de 2009

Estava escrito. Jura? Aonde?

'Quem quer ser um milionário'?
Respostas possíveis:
a) Eu
b) Você
c) Todo mundo
d) O mundo de Marlboro
e) Os astros, as estrelas, os produtores e cineastas de Hollywood

Pois é, filme apelativo...
Tendencioso...
Pra mim já caiu a ficha que Hollywood quer abocanhar Bollywood.
Política de sobrevivência.
A crise é que nem gripe, pegou e até o Oscar se resfriou.
A aspirina na América mudou de nome : BRIC.
Brasil, Rússia, Índia e China.
Ah, se o nosso filme 'Cidade de Deus' tivesse demorado mais uns anos para ser lançado...
Certamente estaria concorrendo e possivelmente ganharia a estatueta de ouro.
Será que o ouro lá de cima ainda é maciço?
Sei não... Tudo lá está tão decadente...
Quem tem Silvio Santos e Luciano Huck não precisa pagar pra ver Danny Boyle.
E vamos ao 'Soletrando' e a outros tantos que são televisionados, mas muito melhores!!!!
O cinema e as premiações do Oscar já foram mais longe.
A culpa é da crise.
Ou:
'A culpa é do Fidel'?
Esse é um que eu quero ver.
Vou alugar, porque já saiu de cartaz faz é tempo.
E ainda bem, nem passou pelo Oscar.
Por isso, espero gostar!
Pode ter mais pegada, sabe? Embora o tema seja outro.
Menos clichê, menos politicamente correto, ou não.
Mais ousado.
Costa-Gravas e sua filha cineasta podem me agradar mais.
Mas não sei, só mesmo vendo...!

segunda-feira, 9 de março de 2009

O leve peso da idade

Ontem já foi.
Hoje é um novo dia.
Nesta segunda-feira, dia nove de março, a Barbie está completando cinquenta anos.
Parabéns para a loira!
Em março de mil novecentos e cinquenta e nove, a boneca foi apresentada pela primeira vez ao mercado americano, em uma feira de brinquedos.
E, assim como muitas mulheres, a Barbie também tem o seu segredinho:
Sua idade real, por exemplo, é um pouquinho maior.
Ao invés de cinquenta, ela tem na verdade, cinquenta e sete anos.
Acontece que a moça loira de cabeleira vasta, olhos imensamente azuis com pernas perfeitas, longas e finas foi criada em junho de mil novecentos e cinquenta e dois por um cartunista alemão chamado Reinhard Beuthien.
Originalmente ela se chamava Lili.
Lili fez tanto sucesso com os leitores de cartuns, que a revista para qual o cartunista trabalhava resolveu fazer uma boneca inspirada no desenho dele.
Lili foi criada a princípio, para ser dada de brinde aos clientes da revista.
Em mil novecentos e cinquenta e nove, a boneca foi vendida para a empresa americana Mattel.
Em homenagem à sua filha Bárbara, Ruth Handler, dona da Mattel, rebatizou a boneca de Barbie.
Nesses anos todos, a Barbie acompanhou a evolução dos hábitos e das preferências das meninas dos quatro cantos do planeta.
Hoje, apesar de ainda ser um ícone, as vendas da Barbie não são mais as mesmas.
Tirando o fato do preço não ser popular, existe uma lenda urbana de que as meninas estão enjoando de bonecas cada vez mais cedo.
Será?
E assim, a Barbie, um dos maiores sucessos de venda do mundo moderno, resiste bravamente, pois continua presente nas casas de muitas meninas e na lembrança de milhões de mulheres que como eu, um dia já carregaram essa boneca pra lá e pra cá, junto das Susies e dos Bobbys, meus e de minhas amiguinhas, de casa em casa.
O resto é história. Tantas historinhas...! Ah, a nossa doce falta de compromisso... Isso não volta mais.

domingo, 8 de março de 2009

Dia Internacional da Mulher

É hoje.
Oito de março.
Dia da mulher.
Segundo algumas feministas, como a vocalista da banda 'Dominatrix', esta data significa algo como um segundo dia dos namorados para os povos que comemoram em quatorze de fevereiro o 'Valentine's Day' e uma prévia do dia dos namorados que cai aqui no Brasil em doze de junho, um dia antes do dia treze, 'Dia do santo casamenteiro', Antônio, aquele das promessas e das simpatias...
E o que há para se comemorar?
Independência financeira?
Casamento bem sucedido?
Liberdade sexual?
Chegada do primeiro filho?
Término do namoro que nunca foi sério?
Mudança radical de cor ou corte de cabelo?
Implante de silicone nos seios?
Retirada do aparelho nos dentes?
Festa de debutante?
Aniversário de trinta anos?
Adoção de um bichinho de estimação?
Sucesso na cirurgia de miopia?
São tantas as conquistas, poderia aqui fazer uma lista.
Mas hoje o meu momento é de reflexão.
Pensar é bom.
É preciso colocar a cabeça pelo menos por alguns instantes no lugar.
Pedir e esperar por presentes?
Coisa de mulherzinha boba.
O barato é presentear a si mesma.
O caro é uma ilusão.
E tudo o que foi citado acima também; inclusive este dia.

segunda-feira, 2 de março de 2009

DA HORA

É engraçado ir trabalhar num final de semana que seria o de folga.
Me empolguei e fui, quando não era pra ir!
Mas tudo bem, eu estou me amarrando neste novo BBB e vou até lá fazer o meu serviço com prazer!!!
O programa está fora do comum!
Extraordinário!
Nada mais posso dizer nem aqui nem em outro lugar!
Só digo que olhem os twitters na página : http://bbb.globo.com/ (por dentro do bbb)
Acompanhem o nosso trabalho e o dia a dia dos brothers!
Fui!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O novo Português


Ideia, veem, frequencia... Palavras que perderam o acento dentre outras tantas por causa das novas regras da língua portuguesa.

Lendo o jornal do dia vai dando uma saudade dos agudos e dos circunflexos...
Na hora de falar, como nós já sabemos os seus significados, usamos o mesmo som, mas na hora de ler... Não soa estranho vê-las "desacentuadas"?

Tão estranho quanto a letra S com som de Z.
Abro somente uma exceção para este caso, que é difícil, porém compreensível:
A letra E do A, E, I, O, U, solta e livre ao ser falada te deixa sempre na dúvida se pode ser pronunciada com o som de É ou de Ê.
O que difere a pronúncia é o sotaque de cada cidadão.
A Maria lá do Nordeste vai soletrar de um jeito.
A Maria do Sul vai pronunciar de outro.
Isso também vale para a letra O.
Qual é o certo, falar Ó ou Ô?
Depende da pessoa, depende do Zé do Norte, do Zé Centro-Oeste, do Zé do Sudeste.

Como eu ia dizendo, acento é uma coisa e sotaque é outro.

Só não entendo por que não foi eliminado o acento de tudo logo?
E olha que ainda não foi dito aqui nada sobre os hífens...
Ah, a nossa língua portuguesa...
Tão complicada quanto o nosso país...
Para ambos, o mesmo caso: Tem jeito de facilitar, mas complica-se mais a cada dia.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Que "Apenas o Fim" o quê... É esse que eu quero ver:



E se nada mais der certo...
Tudo bem, é porque mereceu!

É tudo verdade e é tudo invenção

Como fazer um conto a partir de uma nota antiga tirada de um jornal sobre notícias bizarras onde não eram citados nem nomes nem lugares.
BIZARRO NÃO É
Wang é um chinês de Beijing. Trabalha com vendas e tem trinta e cinco anos.
Afixionado por compras virtuais, descobriu, fuçando a Internet, a loja online de lingeries japonesas chamada Wishroom.
A princípio, achou que todos os produtos à venda, eram específicos para o público feminino, mas, navegando melhor pelo site, observou cuidadosamente o tal sutiã.
E pensou:
Sutiã para homens, como pode ser isso?
Claro, antes dessa pergunta, ele riu bastante. Quis experimentar e resolveu comprar.
Se não desse certo, presentearia sua esposa.
Ela aceitava tudo de bom grado; desde o casamento com ele, nos arredores de uma fábrica de fogos, colada a uma refinaria de alta periculosidade, situadas em Xangai.
Ela receberia o sutiã com talvez, mais felicidade do que quando recebeu a aliança de casamento. Wang era contrabandista.
Na verdade, ele estava querendo descobrir um novo produto para vender no mercado negro de Hong Kong.
E do Japão para a China, o sutiã masculino foi virando sensação.
Wang está solto por aí, mas nem percebeu que ele foi o precursor da inocente neo ditadura pirata.
O tempo passou. A economia mudou. E acabou que a moda e os valores do Oriente foram se invertendo.
Aos poucos, mulheres abriram a mão de usar sutiã e os homens já passeavam nas ruas da cidade com seus bustiês tamanhos P, M e G; onde as cores preta, branca e rosa tomaram grandeza, se multiplicaram. Suas tonalidades clarearam, escureceram, e nada mais poderia parar o surto dos sutiãs.
Queimá-los? Nunca mais.
Mulheres tolas.
Foi preciso um homem liberar a proliferação em cadeia dos sutiãs, para aí sim, elas acharem o máximo e perceberem que o sutiã não prendia. Ele libertava.
E podemos concluir com isso que o homem necessita mais da liberdade do que a mulher, porque ele não a nega.
Já a mulher, volta e meia nega, nega e nega.

Banda Suíça: Underschool Element

O Rio retratado




Dica das pequenas amostras da boa e bela vista: Parque das Ruínas, Santa Teresa, RJ

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Google Ocean, explore este novo mundo



E vamos mergulhar, para cima e para baixo!
Afinal, navegar é preciso!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Stones


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O leão fugido


O leão fugido do circo vinha correndo pela rua quando viu um senhor à sua frente. Aí, caminhou pé ante pé, bateu delicadamente nas costas do senhor e disse, disfarçando a voz leonina o mais possível: "Cavalheiro, tenha cuidado e muita calma; acabei de ouvir dizer que um macaco fugiu do circo agora mesmo". O cavalheiro, ouvindo o aviso, voltou-se, viu o leão e morreu imediatamente de um ataque do coração. O leão então murmurou tristemente: "Não adianta nada. É tal a nossa fama de ferocidade que matamos mesmo quando queremos agir em favor do próximo".

Moral: Pra quem nasce feroz não importa o tom de voz.
(Do livro: Novas Fábulas Fabulosas, de Millôr)

domingo, 25 de janeiro de 2009

Gente tola e touros, paredes altas


Criança e gente mal educada:
Abram a porteira e soltem os cachorros!
Se eu fosse uma mosca, pegaria uma bicicleta e sairia correndo, pra bem longe, pra sempre.
Tamanhas e absurdas são as visões.

Na verdade continuo sob a mesma condição


De ágil a frágil...
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sábado, 24 de janeiro de 2009

Comprimidos pra dormir? Não! Bukowski na veia


O velho BUK, ando lendo toda noite um conto antes de dormir; é como se fosse um comprimidinho pra dormir mesmo. Depois que termino, meu sono vem rápido, feliz, feliz.
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Quero acreditar

Que existem duendes, papais noéis, coelhinhos da páscoa, anjos, fadas e até... amigas. Se é que é possível... questionável... mas possível? A Associação das Mulheres Interessadas em Gargalhadas Amor e Sexo, A.M.I.G.A.S., procura novas sócias. Mas a maioria anda desinteressada disso tudo. Coitadas!

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Sobre comer moscas


Comer moscas no café da manhã.
Comer moscas no almoço.
Comer moscas nos lanchinhos da tarde.
Comer moscas no jantar.
Comer moscas nos lanchinhos da madrugada.
Comer moscas até quando?
Vou mudar, vou comer baratas.
São mais crocantes, não?
E talvez menos "avoadas".

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Se é pra me queimar, estou pegando fogo


Ando meio decepcionada com certas pessoas.
Quando a gente está feliz, o mundo nos abraça e nos rodeia.
Quando a gente precisa de ajuda, ninguém aparece.
Quando você está podendo, o povo tem inveja.
Quando você está na pior, sentem pena de você.
Quando você pede ajuda... ah, ninguém pode, estão todos muito ocupados.
Mas quando te pedem ajuda... ah, se você não o fizer, te chamam de egoísta pra baixo.
Só que se esquecem que são egoístas também.
Se esquecem que um dia vão ficar na pior também.
Se esquecem que até o país mais poderoso do mundo desabou e que podem um dia desabar bonito também.
Só reparam no umbigo deles e se esquecem que outras pessoas têm umbigos também.
Não estendem a mão e querem achar quem estenda, não são fiéis e querem arrumar uma pessoa fiel, não dão presentes e querem ganhar presentes, não acompanham e querem ser acompanhadas, não convidam pros lugares e querem ser convidadas, não vivem direito as suas próprias vidas e querem saber da vida dos outros, mentem e querem pessoas que não mintam para elas.
Ah! Faça-me o favor!
Muitas vezes eu não sei do que falo, mas aqui eu sei bem do que estou falando.
E é sempre assim: falar, falar, falar, fazer, fazer, fazer e continuar tudo na mesma.
O ser humano realmente é um projeto que não deu certo.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Bolt, muito fofo, so cute !!!!!

Fui hoje ao cinema pra ver Bolt.
Ao invés de "O show de Truman" é : o show de Bolt.
E assistir em 3D é sempre um barato!
A história é agitada, animada, boa!
Dá vontade de ter um dos três bichinhos ou de ter os três de uma vez!
Bem, mas não vou ficar aqui fazendo crítica do filme.
Se anime para usar os óculos super potentes!
Vai lá ver!
Não perde não!
É uma dica que vale a pena.
;)
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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A poderosa

Parte da vitória de Barack Obama se deve a ela, Michelle Obama.
Isso comprova a velha e super clichê frase que diz: "Atrás de um grande homem sempre tem uma grande mulher".
No caso de Michelle, ela não está atrás, está ao lado.
E por isso ele venceu.
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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Queira

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Respondi ao blog de uma amiga hoje assim:
"Eu adoro uma roça!
Uns bichos e umas plantações.
Não preciso de mar.
Não preciso de "mar" nada.
Uma represa me basta.
E um amor? Ah, isso eu já tenho.
Agora, sabe o que falta pra colorir mais ainda esta paisagem? Dinheiro.
Capital inicial e circunstancial..."

Em seu blog, ela falava sobre desejos mundanos, de se sair de onde está, mudar de ares, coisa que ela não tem anseio e eu, do lado de cá da vida, já tenho há bastante tempo. Pode botar bem uns vinte anos nisso. Queria ser independente desde os meus doze anos. E aqui está mais uma precoce que ficou pra trás.
Precoce de consciência, só que agora eu vou falar do pra trás.
Há oportunidades que surgem e que deixamos escapar.
Afinal de contas, o leque de escolhas e caminhos a serem seguidos é vasto.
Depende sempre do momento de vida que cada pessoa passa, das suas aptidões, dos seus conhecimentos, da sua postura perante os outros e a si mesmo.
Para começar a crescer, você tem que se gostar, tem que confiar em si mesmo, acreditar que você é capaz, que você é bom naquilo que se deve fazer, que pode, que quer, que tem que ser seu aquele espaço, aquele lugar. Caso contrário, se for em frente sem ter a certeza, vai pôr tudo a perder e se for pra trás perderá talvez a chance dos seus sonhos. E tudo irá por água abaixo. Mergulho nas profundezas. Tipo aquele caldo que você toma na praia e pra voltar à tona, haja fôlego.
Eu hoje me vejo assim: haja nado, haja braçada, haja água pra beber.
Atualmente a objetividade é que está em voga.
E para se alcançar boas oportunidades, o objetivismo é fator fundamental.
Saber o que se quer, para onde se vai, o que fazer, entrar e sair das mais variadas situações é sempre imprescindível.
Divagar sobre a vida, o tempo e as coisas não faz mais tanto sentido como há séculos atrás. Por isso, filósofos hoje são poucos. O mundo está mais para os sofistas.
Tudo o que vai, já passou, já ficou, não volta mais igual, volta até um dia, mas volta diferente.
Por isso, o que vem deve ser recebido com um certo preparo.
A inteligência emocional serve para dar boa base e estrutura ao indivíduo.
Aproveitar os bons ventos é oportuno e todos estamos em busca de frutos com sabores doces e não de amargos acasos.
O que vale é a ocasião. E ela não faz o ladrão, faz o cidadão.
Seja devagar ou seja rápido, quando você quer, você alcança os seus objetivos.
Isso é pra te consolar.
Isso é pra me consolar.
E esse texto eu escrevi para uma vaga que perdi.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Bukowski


"... Cleaver, Dillinger, Che, Malcolm X., Gandhi, Jersey Joe Walcott, "Grandma" Barker, Fidel Castro, Van Gogh, François Villon, Hemingway.
- Viu, ele se identifica com todos os derrotados. Assim ele se sente bem. Tá se preparando pra perder a jogada. Pode contar com a nossa ajuda. Foi logrado com esse papo de alma e é desse modo que a gente prende o rabo deles. Alma não existe. É pura cascata. Não existem ídolos, é tudo onda. Não existe ninguém vitorioso na vida - é pura cascata, papo furado. Não há santos nem gênios - tudo não passa de conversa mole pra boi dormir, conto da carochinha, só pro jogo continuar. Cada homem se esforça pra sobreviver e ter sorte - se puder. O resto não dá pra engolir."
Livro: Crônica de um amor louco / Conto: "O espremedor de culhões"

Pra ouvir alto e em bom som


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sábado, 17 de janeiro de 2009

A dona da história: Maysa


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Ela dizia: Se o meu mundo caiu, eu que aprenda a levantar.
E mais: Não sou de ficar, sou de ir.
E ela estava certa, certíssima.


sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Na concha


Pra espantar o calor, na concha fiquei
Pra espantar a dor,
Na concha vim parar
Pra aliviar a tensão,
Na concha permaneço
Na concha estou
E na "Conchinchina"
É que eu queria estar

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Cada um com o seu cada um

Cada caso é um caso
E cada casa é uma casa
Cada pessoa é uma pessoa
Cada cabeça é uma cabeça
Cada carro é um carro
Cada carroça é uma carroça
E um burro você pode ter certeza,
Nunca vai rugir como um leão
Nem uma águia vai bicar como um pintinho
Portanto, seja você
E aceite os outros
Como você é e como os outros são

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Vem comigo

No caminho eu explico.
Coisas do Barão...">

Preciso de uma luz



O dia vai, o dia vem.
E tudo não passa dos nossos por quês?
O por que do porque do por que da sua insatisfação?
Por que?
Porque ficar parada não dá.
Porque tudo é caro.
Porque trabalhar é preciso.
Porque é preciso consumir.
Porque o tédio consome.
Porque a criatividade só não basta.
Porque a contemplação é coisa de quem tem a vida ganha.
Porque viver à toa cansa.
Porque muitas vezes até tendo o que se quer, não se é feliz.
Porque contrariando tudo o que eu disse abaixo, sair da toca faz bem.
Porque o ser humano é assim: contraditório.
Do extremo ao fim.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Ideologia, burguesia, bah... E viva Cazuza

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Gente chata.
Gente falsa.
Gente que só faz o que convém.
Gente egoísta.
Gente que não respeita e quer ser respeitada.
Tô cansada.
Gente que não traz notícias boas, só as ruins.
Gente burra.
Gente que abre a sua porta quando ela está fechada.
Gente que não entende que você quer ficar sozinho, trancado, no seu único espaço.
Gente que não te chama pra almoçar.
Gente que só te chama quando não consegue fazer algo simples, como passar um fax.
Gente que quebra objetos e te pede uma ajuda pra acabar de quebrar.
Saiam de cima do muro, seus chatos.
E me deixem entrar no meu buraco.
Saiam!

sábado, 10 de janeiro de 2009

Gata preta no cio


Eu a vi de manhã.
Eu a vi à noite.
Eu também a vi hoje à tarde.
De noite deu mais pena.
Já estava cansada e acuada.
A gata miando o dia todo.
Rondando o pedaço, procurando um macho.
Podia estar com fome também.
O que será que ela come?
Ela é da rua, não tem ninguém.
Será que é besouro, será que é larva?
Tive pena e vontade de dar ração.
Mas tava ocupada, passeando com a pinscher.
E a pinscher de tonta, pisou numa lagarta.
Andou em três patas, fez fita, se acuou.
Subiu no colo, toda afetada.
Passou pomada, arranhou meu avô, feriu a mão dele, deitou.
E a gata lá embaixo, será que um macho ela já arrumou?
Fiquei com pena da coitada.
Desde cedo atordoada.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Música de fossa como as de Maysa

Pequena e chata, mas dá pra ouvir.
Cantada por Paula Toller.
Quase uma que Maysa cantou muito: "Meu mundo caiu".
Mas o meu mundo ainda está de pé.
Eu continuo. Continuo e continuo.
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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Caipi... roska

Descobri ontem num curso de bartender na Lapa que não sei fazer caipirinha, nem caipivodka.
Só vendo a minha falta de destreza diante do bar.
Limpei as mãos, lavei o limão, cortei a fruta de um jeito que depois descobri que não era o correto, porque tinha que se tirar a parte branquinha de dentro do limão, que fica no miolo, tudo para dar melhor sabor à bebida, depois peguei as partes cortadas do limão, joguei dentro da coqueteleira, instrumento que nunca havia usado na vida antes, coloquei colheres de açúcar demais, também, a colher era do tipo "bailarina"..., (cabo longo e parte para pôr o açúcar do tamanho de uma colher de chá), peguei o balde de gelo, a pinça, pá ou pegador e saí metendo várias pedras de gelo dentro da coqueteleira; depois veio o dosador de 50 ml, onde coloquei duas doses de vodka, a pior que forneceram, Kovak, e por fim, fechei a maldita coqueteleira e comecei a dar uma de barwoman : mexi, sacudi, dei voltinhas, sorri, toda crente. Crente que estava fazendo certo. Tirei a bebida, putz grila, que bebida... e coloquei dentro de um copo "on the rocks" entregando para o primeiro que estava na minha frente atrás do balcão. Ele fez uma cara engraçada. Limpei a pia do bar, devolvi tudo para o lugar de origem e esperei pra ver meus erros.
O pior erro possível cometi. Esqueci o principal: amassar o limão junto com o açúcar dentro da coqueteleira pra depois sim, vir com a vodka e os gelos.
E o tempo máximo determinado para se fazer a bebida era de um minuto e meio.
Devo ter feito em um minuto, porque fiz questão de ser rápida.
Apressado come cru, não é?
E uma apressada atrás de um bar acaba fazendo vodka com gelo e açúcar.
O limão? Virou só enfeite junto com o monte de gelo que ficou em excesso no copo.
Isso que dá não ser pinguça nem ter prática com bebida... E ainda bem que não!
Mas de agora em diante, espero não errar mais com meus drinks!
Pra mim, eu ia mostrar "meus entendimentos" em outra bebida: wisky doze anos com duas doses de licor amaretto e umas pedras de gelo. Tinha me preparado para isso, montar um Godfather e não uma caipirinha... Mas sou brasileira, tenho que me conformar! Até porque, foi uma prova de fogo, do tipo: sabe quem faz e se vira quem não sabe fazer. Estava escrito em que manual isso?!!! Preciso é ficar mais esperta!
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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

MAYSAS

Dois fenômenos midiáticos pelos quais eu vejo e tenho um certo medo.
Um do passado, outro do presente, mas ambos marcados em todos os tempos, inclusive, no momento futuro, que é o aqui e agora também.
Passado, presente e futuro... sempre se misturando...
Uma é, está sendo, foi... profundamente melancólica.
Outra, é pequenina ainda, mas tem mostrado uma agilidade e um raciocínio lógico atípico para a idade que tem, porque ela é apenas uma criança.
A de cima, era mulher, adulta, rebelde, transgressora, cantora precursora da bossa nova, bolerista das melhores.
A de baixo, apresenta programas de auditório, é um grande achado de outro velho apresentador, dá muito ibope a um canal de TV, a garotinha promete.
Só que, por serem tão boas no que fazem, tão pefeitas em suas funções, tão intensas, tão atuantes, tão carregadas de expressão, tão tudo, tão bastante, tão muito, sabe que elas dão um medo medonho? Só de olhar, só de ouvir, só de aplaudir, só de perceber, só de chorar ou de rir, só de tentar entender e só de não compreender... Dá uma sensação esquisita, algo como tristeza e alegria demasiadas, uma se opondo a outra.
Difícil entender o tamanho da carga e do peso do nome Maysa.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Viciada em "goear"


E com uma insônia tremenda...
Só Caetano pra me ninar...">

Toca Raul, boa idéia!


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sábado, 3 de janeiro de 2009

Viva la vida


Porque a VIDA é linda, é linda e é linda, se você quiser que ela seja !
E sobre a banda que eu curto, Coldplay:
O nome do novo álbum do Coldplay, é "Viva la vida", inspirado numa pintura da artista mexicana Frida Kahlo. A banda descobriu a artista Frida Kahlo, falecida em 1954 e se encantou com sua história de vida.
Frida, foi sofrida. Filha do fotógrafo judeu-alemão Guilhermo Kahlo e de Matilde Calderón e Gonzalez, uma mestiça mexicana. Em 1913, com seis anos, Frida contraiu poliomielite, sendo esta a primeira de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofreu ao longo de sua vida. A poliomielite deixou uma lesão em seu pé direito e, por causa disso, ganhou o apelido de Frida pata de palo, ou seja, Frida perna de pau. A partir daí ela começou a usar calças e depois, longas e exóticas saias, que vieram a ser uma de suas marcas pessoais.
Ela enfrentou com coragem a poliomielite e as dores nas costas e ainda assim pintou um quadro chamado “Viva la vida!” com esta inscrição numa das muitas melancias da pintura.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Dia primeiro, primeiro dia


O dia foi : assim, assim...
A luz acabou várias vezes.
O computador quase pifou.
A cigarra agora canta desesperadamente.
Deve anunciar que amanhã vem sol.
Outras cigarras cantam.
O som delas aumenta.
Agora devem anunciar o acasalamento.
Só os machos cantam.
As fêmeas não têm vez, não possuem a tal caixinha de música.
Ainda há fogos por toda a praia.
Daqui da janela dá pra ouvir fogos e carros.
Uma TV está ligada passando algum filme.
Só ouço gritos da telinha.
Comédia? Pelas risadas subsequentes, deve ser.
Tragédia? Pelo andar e fazer e o não saber terminar de, pode ser ou pode não ser.