sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Vários Casos Abafados

Sim, temos muitos casos abafados no calor deste verão. Estamos em Janeiro de 2019, dois mil anos depois de Cristo, e ainda existem tantas similaridades desde que o Salvador surgiu e sumiu da Terra. O planeta nos dá e nos tira, dia após dia, de tudo um pouco, mas não há mais de uma dúzia de seres humanos que aprendam e consigam passar adiante melhores exemplos. Tanta gente fazendo o bem e o noticiário se inclina nitidamente para a massa de pessoas poderosas que estão praticando o mal. Em todas as áreas profissionais existem os medianos, os péssimos e os ótimos, porém a Igreja, seja de que religião for, por ser mais balanceada do que os outros setores que mandam, vence a categoria de boas notícias e de belos exemplos. Ganha, contudo não significa que saia ilesa de alguns escândalos. Realmente, Ela é poderosa, está sempre no topo das paradas, equilibra muito bem os extremos, manipula mentes como nenhum outro setor faz; prova disso é que diariamente há matérias na TV, nos jornais, nas revistas e nas rádios sobre padres jovens ou párocos senhores, pastores, missionários e monges praticando ações de todos os níveis e para todos os nichos. Enquanto isso, na política dos Estados brasileiros, na engenharia, na ciência e na medicina geral, estamos assistindo muito mais espetáculos de podridão do que de boas ações. Sem entrar em detalhes, já sabemos de grande parte das manchetes nacionais. Desabamentos e construções sem pilares... No meio artístico o correto seria que os nossos ídolos ou nossos musos e musas não nos influenciassem, mas é difícil a gente deixar de se influenciar; são tantos apelos, tantas fotos e vídeos recomendando isto ou aquilo..., eles não têm posição. Volta e meia estão de um lado, seguindo interesses difusos, conforme a grossura da corda. Se espalham, se abaixam, se levantam e a seguram na ponta ou no meio, para que a mesma não arrebente, porque cada profissional das artes está atrás de um patrocínio, e é absolutamente normal, dependem disso para seguir seu rumo. Vivem de fantasia, idolatram os mortos, os herois e as heroínas da política, porém, estão seguindo os vivos, que ainda não foram queimados pelos arquivos... Hoje não precisamos mais citar nomes, está tudo estampado nas redes sociais. Mas amanhã precisaremos estar atentos, desde ontem há casos mais do que esclarecidos e outros nem tanto. Afinal, o que querem os artistas? Querem eles abafar casos ou se acalorar neles para deles se aproveitar por este ou por aquele motivo? Tão menos problemáticos seriam desvendar certos casos, caso nossos artistas fossem apartidários. Artista não tem nada a ver com poder, não tem que se meter, deve fazer o seu ofício, que é fazer graça ou drama, fazer rir e chorar, ser só um meio. E o que está no meio, não precisa ir para as bordas, nem transbordar para fora das telas e dos palcos. Logo eles que leem tanto, tão pouco entenderam que o melhor de ser artista não é inflar, é abafar o caso.