sábado, 17 de dezembro de 2011

Mas não faz...

O que toda fêmea de respeito deveria fazer com seu macho...

O sapo que chora

Gente, que sapo é esse? Também quero um pra mim! Muito, muito, muito fofo! Parece de mentira, mas é de verdade, lógico!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

De creme ou de chocolate

Desconfio dos tipos de pessoa que eu possa estar atraindo. Parece que meu campo de magnetismo anda aberto para estranhos que me colocam em situações de saia justa ou de emparedamento. Escrevo emparedamento no sentido de encostarem-me numa parede qualquer, seja comprida e larga ou de um quarto pequeno e pouco ventilado. Agonia e claustrofobia. Toda a liberdade que tenho e gosto de ter é retida; esta é a sensação que alguns seres me transmitem. Daí vem logo um medo. Medo que eu não tinha antes. E eu sei que tudo tem um lado bom e um lado mau. Mas quando as relações de amizade ou qualquer outra coisa começam a me atormentar, tirar minha paz, meu sossego, fazendo com que eu me sinta encurralada, me assusto e me fecho. Sagacidade e seleção. Freio. A internet é um campo minado. Nunca sabemos onde estamos pisando. Na minha cabeça as minhocas se mexem. Começo a perceber que para cada situação existe um obstáculo e que se ele está ali, não é a toa.
Até onde podemos ir? Já está sinalizado. Quem avança pode se ferir. Uma vez o sinal avançado, dá para recuar? Sempre dá. O livre arbítrio está aí para nos mostrar. A gente pode tudo e tendo consciência, pode dizer sim, pode dizer não. E ninguém tem o direito de interferir em nossas escolhas. Se a pessoa quer ir para longe ou ir pra perto, chegar lá ou chegar cá, há de haver respeito. Cada um tem o seu limite. Cada um tem a sua história de vida e sabe onde aperta o seu sapato. Aonde você vai a essa hora? Aonde nos levará esse trem? Não sei aonde você quer chegar com essas atitudes. Há lugares aonde não se deve ir só. Onde você está? De onde você está teclando? Não sei onde ele estava e nem perguntei. Afinal, onde você mora?
Cada passo que damos tem seu plano sequência. Tem sua atmosfera. Tem o roteiro, a edição e os cortes. Tudo o que assusta não deve ser tocado. Silêncio, nada de atropelo. As coisas não podem ser resolvidas no susto. Tudo o que escrevo aqui ou ali é para mim, não estou fazendo prova. Estou no ato livre de escrever. Faço uso disso para relaxar, é uma terapia. É o que eu penso, não é o que o outro pensa. O que eu quero, não o que o outro quer. O que me incomoda, não o que incomoda o outro. O que eu percebo, não o que o outro percebe. O que eu leio, não o que o outro lê.
O que eu demonstro na minha escrita é muito particular e é a minha indignação, não é a do outro. As minhas palavras não são feitas para caçar ou para me lamentar, são apenas as minhas reflexões. Mais nada. Eu não uso a ferramenta internet para conquistar alguém. Eu uso porque ela faz parte da vida atual, senão jamais usaria. Se é uma vitrine? É. Mas não estou pedindo para ninguém comprar. É uma vitrine que não tem preço. Eu já percebi também que certos sonhos não se vendem, só as bombas. E entre os vendáveis, sonhos e bombas, eu só gosto das doces. Sonhos azedos e bombas estragadas ficam em qualquer outra prateleira, menos a minha.

sábado, 26 de novembro de 2011

Roupas difíceis de vestir são equivalentes a festas duras de engolir

Sempre que me pego pensando na possibilidade (desde os dezoito anos) de morar sozinha, inevitavelmente lembro das partes dolorosas dessa coisa de ser só. Aí eu adio, adio, adio, adio e ... adios una casa solamente para mi. Tem algo mais sem-graça do que ir para a cozinha e fazer comida só para você? Dormir numa cama cheirosa e espaçosa sozinha? Ter vestidos lindos e não conseguir vesti-los independente de outros braços? O bom deve ser, nessas horas, ter um vizinho ou uma vizinha que lhe deem a mão num momento de aperto. Por exemplo, comprei esse mês dois vestidos super extravagantes, elegantes e finos, mas... não consigo subir o zíper nem de um nem de outro. O primeiro tem o zíper localizado na lateral esquerda do corpo, da cintura para cima. O segundo, tem este apetrecho super irritante nas costas, também da cintura para cima.
Inclusive, quero usá-lo agora, estou vestida nele, cabelos, sapatos, bolsa e acessórios, tudo preparado, mas minhas costas, descobertas. Como fico sozinha a maioria das vezes em casa, porque sou uma pessoa elétrica, mega agitada e porque as pessoas da minha família são o triplo do meu agito, ninguém fica na cola de ninguém e um vai despachando o outro, logo, quando não é cada um na sua e no seu aposento, é cada qual no seu carro ou na sua calçada. Família de doidos, não nos misturamos, exceto... no Natal, na Páscoa, nos aniversários, mas no Reveillon não. Ano novo, vida nova, ruas, areias, postos, paradas, espumantes, vinhos, comidas, frutas, programas de TV, fogos de artifício, músicas, tudo novo, inclusive a gente. Estoy aqui, de pé, de frente ao espelho, bonita a mona..., esperando minha carona para una fiesta e acho que tengo vergonha de apertar a campainha de algum vizinho de puerta. Tenho três chances de acertar e de errar fazendo isso. Não vou fazer, nem vou pedir ao porteiro. Vou esperar o carro que me levará à festa e quando o mesmo chegar, pedirei ao motorista ou à minha amiga para fazer esse serviço extra inusitado e esquisito. Mas estou achando que nem vou mais nessa party. O telefone dela toca, toca e não atende. Marcamos a saída para now e nada de notícias da dama. Enfim, vou ficando por aqui, terminando de me arrumar e tentando eu, eu mesma, sem lenço e sem ajudante achar uma solução satisfatória para este draminha. Quer saber? Dá vontade de ir nua para essa festa. Vergonha por vergonha de pagar mico, pode até dar no mesmo. Talvez eu não seja persona grata nesse lugar. Mas como eu gosto de dar cara a tapa... vou lá. Vai, vai dona gorila. Prenda e aprenda a ser presa de uma nota só. Si.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A arte de conviver

Sejamos artistas. Pois conviver é uma arte. Das mais dolorosas. Requer muito cuidado. Fazer o que falam. Mas não fazer o que fazem. Olhar e perceber defeitos. Fechar os olhos para as qualidades. É osso duro de roer. Mas para estarmos vivos é preciso conviver. Por mais que nos desagrade a ideia. Ter que ver todos os dias cenas tranquilas de mosteiros tibetanos ou cenas tórridas de guerras do Peloponeso. Fingir que não vê ou mostrar bem que está vendo. Ser falso, nebuloso ou ser verdadeiro, pigmentado. Jogar tudo pro alto ou engolir um sapo de cada vez. Escorregar no quiabo ou se equilibrar num trapézio. Dar uma de gorila ou bancar uma de capivara. Dar pinta de fina ou pisar com patas de barraqueira. Chocar ou nem se fazer notar. Ser politicamente correto na honestidade e na verdade. Ou ser politicamente correto no fingimento e no cinismo. Posar de alguma coisa que não é. Ou chutar o balde e mostrar diversos ângulos de seu rosto. Camuflar uma personalidade praticando o mimetismo. Ou afiar unhas e dentes se preparando pra luz do sol ou a luz da lua. Saber amar, somar, auxiliar, experimentar. Saber baixar a guarda. E saber acima de tudo que jogo é esse que cada um joga. Pra depois no fim, se estrepar. Porque a nossa pele ninguém salva, só a gente mesmo. E só o artista sabe o valor de cada ruga, de cada cicatriz de sua jornada. Das perdas e ganhos que o convívio nos oferece. Só sabe quem nasce e se conscientiza. Bem vindos ao nascer e à consciência. Pesada ou leve. Pesados ou leves. Sejamos artistas.

sábado, 24 de setembro de 2011

Nada...

Eu não consigo mais entender o que passa na cabeça dos homens. Tenho cruzado com espécies muito esquisitas e sinceramente está estranha essa coisa de ficar solteira. Estar ou ser, todos nós somos... sós. Quanto a ficar... Esbarro a todo instante com um aqui, outro ali, mas meu ar de metidez pode estar atrapalhando a chegada ou facilitando a partida de quem só vem de visita. Compartilho com a Marilyn Monroe a seguinte frase: "Não me falta homem, o que falta é amor." Outro dia conheci um baterista de uma banda famosa brasileira; eu estava num salão de beleza clareando o cabelo, ele, cortando... papo vai, papo vem e o moço me chamou pra jantar. Fui. Ficamos amigos. Amigos estamos. Não sei qual é a dele. Está tudo muito recente. Enquanto isso, fico na minha. Recebo cantadas de garotos mais novos. Os mais velhos parecem ter medo de mim. Um garoto de 22, DJ de um pub que costumo frequentar nos fins de semana, me disse que é um absurdo uma mulher bonita como eu estar sozinha. E ainda acrescentou: Muito bonita. É, né... também acho. Papo furado. Eu sei bem o que ele queria com essa conversa. Outro, um pouquinho menos baby, de 26, me falou que o problema é que eu acho todo mundo burro, mas burro é quem fica comigo, e é por isso que estou nessa. Aí já não posso concordar. Burra é quem fica com ele, um carinha mulherengo, cheio das grosserias e mal sabe escrever. Admito: Sou exigente mesmo. Gosto de cultura, ciência e educação. Talvez seja isso que busco e poucos têm. Se em 2010 meu lema era: "Antes mal acompanhada do que só" e agora em 2011 é: "Antes só do que mal acompanhada", como vou entrar em 2012? Faço a mínima ideia. O que sei é que continuo tentando. E esse tentar tem sido o pior de todos os trabalhos e de todas as provas pelos quais já passei. O resto é fichinha. Sabe de uma verdade? A sociedade é cruel com mulheres que exigem muito, com aquelas de personalidade forte e com as que ouvem que são difíceis desde cedo. Muito difíceis. Mas difíceis mesmo. Difíceis de lidar e difíceis de domar. E o povo quer facilidade. Super ofertas. Liquidações. Beleza e coisas fáceis. Futilidades como valor. O que sobra? Respeito, confiança, carinho, atenção? Isso aí tudo falta. Eu quero saber... o que sobra?

quinta-feira, 21 de julho de 2011

84 frases sobre matrimônio


Poucas coisas ultimamente me fazem chorar.
Já passei por tantas situaçöes escalafobéticas, absurdas, bizarras, frias, quentes, temperadas e destemperadas que nem o amor entre um homem e uma mulher têm-me feito passear nas nuvens.
Já passeei. Inclusive, andei bastante de mäos dadas pelas nuvens. Dei até pulinhos de alegria nas areias. Fiz pose de sereia nos mares e até posei de esposa num antigo lar, se é que aquilo poderia se chamar de lar.
Bem capaz que estivesse mais para um cafofo, uma cabana, uma casa de sapê, só que sem barbeiros visitando os inquilinos.
Um pouquinho de roça com um tantinho de civilizaçäo, afinal, vivo numa capital que me oferece tudo, todo o tipo de clima e de geografia.
Geografia e história, haja vivência... Química entäo... ô.... muita experiência a relatar.
Mas quanto ä história, deixo um pouco quieta, descansando em outros planos, em outras dimensoes.
Um dia ela volta mesmo... Eu sei que volta.
Enquanto isso, o tempo vai passando, os ânimos väo se acalmando, a poeira assentando e eu vou observando.
Espectadora matrimonial.
É engraçado como a sociedade evoluiu e ainda evolui..., aos poucos...
Como os valores mudam..., lentamente...
E como os cidadäos väo amadurecendo..., bem devagar ou quase nada.
A moda e os costumes podem até mudar, mas no final, todo mundo cai na rede, näo tem quem näo caia. Sábio cantor e compositor pernambucano Lenine...
A rede mundial do casamento.
A instituiçäo lendariamente falida.
Caminhamos para um individualismo, mas ninguém quer ficar sozinho.
Por mais brega ou cafona que seja, o ato de casar ainda perdura nas famílias de todos os lugares, de todos os povos.
Festejar é uma festa. Juntar-se também.
Eu näo vou falar de mim e näo quero falar de nada.
Eu näo vou falar de flores e nem vou falar do tempo...
Isso é só o que basta bem aqui nesse momento.
Meio titânica...
Desisti do matrimônio, por um tempo.
Desisti de contar... seja lá o que for.
E das oitenta e quatro frases que eu diria, só pra cumprir o compromisso, parecido com aquele sim, do casal casante, só digo uma, para meus iguais em afliçäo e tormento:
Casarás e amansarás.
Essa premissa, esse preceito, condiz ou näo condiz?!!
Nem com ele, nem com ela ou Neicom com fritas?!!!!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Brasil... Dê-nos ordem e progresso

A pior característica de um povo, de um grupo ou de uma pessoa é carregar consigo o recalque.
Recalque nada mais é do que falta de competência, seguida de inveja, despreparo, preguiça, raiva, maldade, sentimentos negativos, em suma, pior que todos os sete pecados capitais juntos.
Quando ouço ou quando leio reclamações e críticas descabidas, sem o menor estudo prévio do objeto tratante, fico injuriada. Inconformada e indignada mesmo.
Confesso que já tive sim, inveja ou raiva de pessoas próximas que progrediam, se davam bem onde quer que se metiam, seja por serem mais bonitos, bonitas, mais ricos ou mais bem sucedidos que eu. Mas o que fiz com esse sentimento? Reverti, dei a volta por cima e aprendi com meus erros. Principalmente aprendi que o pensamento é um fundamento, como esclarece a própria letra de uma música belíssima e super simples da banda brasileira Cidade Negra.
“Pensamento é um momento que nos leva à emoção, pensamento positivo que faz bem ao coração. O mal, não!... e “...Acorda meu Brasil com o lado bom de pensar”!
Portanto, parem de falar mal de Eike Batista, bando de socialistas desbotados! Os movimentos sociais devem lutar a favor dele e não contra! Inteligência é se aliar aos que estão no comando, aos que estão na crista da onda. Por que querer pegar carona na cauda de um cometa se podemos e temos capacidade de agarrar a cabeça de um leão? A questão é saber admirar. E saber o que vale a pena admirar.
Há empresários e empresários, milionários e milionários, playboys e trabalhadores, “cocottes” iletradas e grandes empreendedoras.
Esse homem é um grande trabalhador e vai fazer um bem enorme ao nosso país, aliás, já está fazendo.
Deixem ele comprar tudo, seja em Cingapura ou na América Central. Na América do Sul ele já é rei.
Ser o oitavo homem mais rico do mundo não é pra qualquer um, tem que batalhar pra conquistar esse posto e tenho certeza que para chegar aonde chegou, pode ter usado a esperteza, afinal, não é à toa, essa característica difere e revela muito sobre a personalidade de uns e outros.
Há os que ficam empacados, reparando a vida alheia, se achando espertos, mas não passam de malandros e há os que caminham olhando para frente, agindo em prol de si mesmo ou em prol dos outros.
Muito dinheiro pode ser uma arma perigosa, em parte é verdade.
Mas acredito que são muito mais nocivos à sociedade uns caras de pau ou umas donas de casa que em sua santa ignorância dão vida, letra e voz à mídia, através de jornais, revistas, programas, fazem boca a boca em reuniões, assembleias e igrejas, tudo a fim de denegrir a imagem de gente que constrói, que avança, cria empregos, gera oportunidades e que de oitavo, vai passar rápido e rasteiro ao primeiro lugar no patamar de homem mais rico do mundo.
Eu me orgulho de ser brasileira e grande parte desse orgulho é por causa dele, do Eike.
Esqueçamos os recalcados de plantão, pois o Brasil não precisa deles e fiquemos agora anestesiados e agraciados com uma boa lição do Cidade Negra:

Pensamento
Cidade Negra

Você precisa saber
O que passa aqui dentro
Eu vou falar pra você
Você vai entender
A força de um pensamento
Pra nunca mais esquecer

Pensamento é um momento
Que nos leva a emoção
Pensamento positivo
Que faz bem ao coração
O mal não
O mal não
O mal não

Sendo que para você chegar
Terá que atravessar
A fronteira do pensar
A fronteira do pensar

E o pensamento é o fundamento
Eu ganho o mundo sem sair do lugar
Eu fui para o Japão
Com a força do pensar
Passei pelas ruínas
E parei no Canadá
Subi o Himalaia
Pra no alto cantar
Com a imaginação que faz
Você viajar, todo mundo
Estou sem lenço e o documento
Meu passaporte é visto em todo lugar

Acorda meu Brasil com o lado bom de pensar
Detone o pesadelo pois o bom
Ainda virá
Você precisa saber
O que passa aqui dentro
Eu vou falar pra você
Você vai entender
A força de um pensamento
Pra nunca mais esquecer

Custe o tempo que custar
Que esse dia virá
Nunca pense em desistir, não
Te aconselho a prosseguir
O tempo voa rapaz
Pegue seu sonho rapaz
A melhor hora e o momento
É você quem faz

Recitem
Poesias e palavras de um rei
Faça por onde que eu te ajudarei
Recitem
Poesias e palavras de um rei

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dia de um santo e de um escritor, dia de pensar e eu penso, como penso!

Penso que as pessoas têm estações.
Da mesma maneira que os frutos, flores, luas, marés, ventos, ventanias, voos de pássaros, revoadas, cios, sim, nós humanos, também temos nosso tempo.
E às vezes enjoamos uns dos outros.
Principalmente quando esses outros em questão não têm muito a acrescentar.
Estudam pouco, leem pouco, trabalham pouco ou quase nada, conhecem poucos lugares, conhecem poucas pessoas, poucos sabores, poucas cores, poucas vozes, poucos sotaques, não respiram ares diferentes.Gente que vive num mundinho pequeno, dando voltas pela mesma circunferência, não se expandindo, sem olhar pra frente e enxergar que voltas também podem ser dadas mais além do que em seu universo particular.
E por falar em particular, o que me faz enjoar de certas pessoas é o jeito delas de invadir o território alheio.
Há aquelas invasoras engraçadas, divertidas, espalhafatosas, barulhentas, indiscretas, mas que no meio de uma invasão, ou no auge da mesma, compreendem e percebem os limites que dividem uma pessoa da outra.
Conseguem parar na hora certa.
Não, essas não me enjoam.
Eu passo até a admirá-las.
O receio de antes se transforma em aprendizado e aprendo a aceitar a invasão como algo até simpático, dados os devidos limites. É geralmente através de um sorriso revelador ou de uma troca profunda de olhares que são demonstrados esses limites.
Para essas pessoas reconheço inteligência e dou meus parabéns.
Mas existe infelizmente outra categoria de gente que invade o seu território e na burrice de ser o que é (e nunca na beleza), atrapalha a nossa trajetória, fazendo fuxicos e fofocas desnecessários, comentando assuntos que não são de sua alçada, te expondo ao ridículo, inconscientemente, para tentar te igualar ao que ela transparece ser, pelo simples fato de não ter sido preparado ou preparada a malhar o cérebro.
Isso é triste.
E nessa estação eu não quero, definitivamente, mais estar.
Hiberno pra deixar ela passar, porque a minha estação é sempre a do elogio em vez da fofoca. Da ação em vez do retardo.
Se eu posso escolher para onde devo caminhar, eu escolho o caminho do sorriso, da cura e da construção.
"Com uma tal falta de gente coexistível, como há hoje, que pode um homem de sensibilidade fazer senão inventar os seus amigos, ou quando menos, os seus companheiros de espírito?"E nesse 13 de junho, entre Santo Antônio e Fernando Pessoa, com certeza fico com o Pessoa. "Tenho o dever de me fechar em casa no meu espírito e trabalhar quanto possa e em tudo quanto possa, para o progresso da civilização e o alargamento da consciência da humanidade" ... "Com o destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada".
13 de junho de 1888 em Lisboa.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Vai nessa de entender a vida e a razão dela...

O que que me fez feliz
O que que me paralisou
O que que me deu prazer
O que que me despedaçou
O que que me fez sorrir
O que me fez sentir mal
O que que me alucinou
O que me baqueou

Um curso. Que curso?
Um homem. Que homem?
Uma ideia. Que ideia?
Uma relidade. Que realidade?
Um mundo. Que mundo...
Um lugar qualquer.
Pra entender, só vendo um filme de Sofia Coppola.

Ser ou não ser, eis a questão
Penso, logo existo
São frases filosóficas
Escritas e pensadas
Por pessoas que algum dia se encontraram
E noutro dia se desencontraram
Catastroficamente falando
Terremotos e abalos sísmicos
Aconteceram dentro do universo delas
Turbulento
Pacífico
Duro trabalho de reconstrução
Mas sempre há esperança
Para cabeças, pés e corações aflitos
E só ver TV
Só olhar a internet
Só continuar caminhando
Trabalhando
Só comer, rezar e amar
E ir vivendo...
De um jeito bom
Assim, assim...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

E a obra interna continua

2011 está aí
A obra da casa anda a passos lentos
Família resolvida
E eu, me resolvendo