quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Insulto ser chamado de homem de Neanderthal?

Você acha?
Pois não é não!
Think that being called a Neanderthal is an insult?
Neanderthal man, the first human being in the true sense, had a brain capacity 100 cubic centimeters larger than modern man’s (or woman’s).

Viu só?
Bárbaros, Vikings, "Neanderthais", Caçadores, Navegantes, Comerciantes, vocês sempre foram e sempre serão necessários!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

CASAIS


Tem homem que bate em mulher.
Tem mulher que trai homem.
Tem homem superficial.
Tem mulher legal.
Tem homem inteligente.
Tem mulher burra.
Tem homem que não liga pra aparência.
Tem mulher que se come diante do espelho.
Tem homem que se apaixona.
Tem mulher que não ama.
Tem homem que faz fofoca.
Tem mulher discreta.
Tem homem que faz gentileza.
Tem mulher que não tem educação.
Tem homem que gosta de bichos.
Tem mulher que não se apega.
Tem homem ruim.
Tem mulher boa.
Casais se fazem jogando dados.
Casais se encontram jogando cartas.
Casais se conhecem em dias quentes.
Casais se separam em noites frias.
Casais se juntam na primavera.
Casais se esbarram a todo instante.
Casais homo, casais hetero.
Casais rendem enquanto está bom.
Casais murcham quando rola estresse.
Casais ficam fortes quando há confiança.
Casais se destroem quando o ciúme vem.
Casais se equilibram quando têm base.
Casais sem uma meta em comum desmoronam.
Casais se formam quando o universo conspira a favor deles.
E o universo se encarrega de levá-los de lá pra cá, daqui pra ali, quando bem entende.
Dentro de sua ordem ou de seus caos.
O universo expande.
Casais.
Pardais.
E um cais.

domingo, 26 de outubro de 2008

PLANE







O máximo voar.
Voar de avião... E se hospedar.
Se hospedar dentro de um avião. Em Estocolmo, na Suécia, agora isso pode!
Um empresário de lá, muito do astuto, percebeu que poderia tirar vantagem de um Boing, que viraria lata velha, peça de museu, uma carcaça gigante. E lá mesmo, ao lado do aeroporto, está montando um hotel, uma pousada para estrangeiros ou mesmo suecos curiosos. Como será se hospedar num avião? Nas asas farão um terraço, com mesinhas e cadeiras para se tomar drinks, beliscar petiscos, tudo com vista para novos vôos, de aviões que voam, porque este estará no chão, bem no chão. Você se hospedaria nele? Eu sim. Você não? Curiosidade é comigo mesma. Preço da passagem do Brasil à Suécia é que não...

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Manter distância, vale quanto?



As aparências enganam. Talvez, esta figura aí de cima, com essa cara de louca, te assuste num primeiro ato. Mas você vai conhecê-la. E aos poucos saber quem ela é. Pode parecer assustadora, excêntrica, pouco confiável, estranha, esquisita e você logo vai ver que não. Era só um engano. Num outro momento, vai conhecer uma pessoa linda. Vai confiar naquela verdade, que era a beleza, a inteligência, o mistério, o desembaraço. Depois vai ver, era tudo mentira, ilusão. Falta de preparo sua, lidar com os semelhantes. Com os outros. Com os nossos. Com os vossos. Só o tempo, curto ou longo, lhe dirá com quem estamos lidando. Até lá você já caiu na armadilha, não tenha dúvidas. A sua intuição falha de vez em quando. Normal. Mas não se dê por vencido. Da próxima vez, mantenha uma certa distância. Não abra tanto a guarda para estranhos. Sábios são aqueles que não se revelam à primeira vista, à primeira aproximação. São sábios porque analisam, esperam, estudam, mapeam todo o ambiente antes de entrar no território desconhecido. Pobres dos que se precipitam. Neste território novo, basta um passo errado e já era, será absorvido. Cabe querer: Absorver ou se lançar, se jogar e deixar ser?

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Galinhas, cachorras, gatas ou patas?


"Quando a mesa está pronta e com uma galinha, a mim não importa se ela me ama."
Pensamentos da maioria dos machos da espécie humana.
Mas por que pensam assim? Agindo como animais, sedentos, esfomeados, árduos e vorazes, eles demostram que querem que sejamos como eles, animais também.
Só nos resta entrar no jogo deles. Ou não.
Tarefa para nós, mulheres ditas normais, que adoramos o sexo oposto: Nos comportarmos a partir de hoje como as gatas ou as cachorras, ou as coelhas, as vacas, as galinhas, as lobas, as lontras, as ursas, as patas, as rãs, as ovelhas, as baleias, etc etc etc.
Acho que os machos delas não as julgam, pois não existe preconceito e muito menos o conceito.
Eles apenas fazem, não pensam no amanhã, no futuro, na vida, na morte e muito menos na relação. Nem na decepção.
Não comentam com os outros, porque os outros também agirão, comerão, saborearão, de acordo com seus instintos.
O que atrapalha mesmo é a fala, a interpretação.
Se fôssemos surdos, mudos ou cegos, talvez entendêssemos melhor o quanto atrapalha o olho do outro, o ouvido do outro, a fala do outro.
Passemos então, a nos escutar mais, a nos perceber mais.
E vamos deixar que os que nos rodeiam falem sozinhos.
Se sentirmos falta de companhia, que tenhamos a de um bichano.
Um gatinho, uma gatinha, se der pra ter um patinho, uma tartaruguinha, o que for, que seja do seu jeito, da sua preferência.
Pense a respeito e com muito respeito!
Seu corpo e sua mente vão agradecer.
Não se preocupe com os outros.
Quem importa mais neste momento é você.

domingo, 5 de outubro de 2008

Moça com brinco de pérola


Por conta do meu aniversário, gastei bastante comigo mesma.
Tudo para o corpo, nada para a mente.
Mas hoje, ao percorrer um shopping atrás de trocas e novos gastos, encontrei minha próxima aquisição.
Um livro... "dejavu" ... coincidiu com meus pensamentos matutinos sobre um filme, sobre um pintor holandês e sua obra.
Johannes Vermeer.
Pouco se sabe da sua vida. Sabe-se apenas que vivia com magros rendimentos como comerciante de arte, não pela venda dos seus quadros. Por vezes até foi obrigado a pagar com quadros suas dívidas contraídas nas lojas de comida locais. Morreu muito pobre em 1675. A sua viúva teve de vender todos os quadros que ainda estavam em sua posse ao Conselho Municipal em troca de uma pequena pensão (uma fonte diz que foi só um quadro: a última obra de Vermeer, intitulada Clio).
Depois da sua morte, Vermeer foi esquecido. Por vezes, os seus quadros foram vendidos com a assinatura de outro pintor para lhe aumentar o valor.
No princípio do século XX havia muitos rumores de que ainda existiriam quadros de Vermeer por descobrir.
Conhecem-se hoje muito poucos quadros de Vermeer. Só sobrevivem 35 a 40 trabalhos atribuídos ao pintor holandês. Há opiniões contraditórias quanto à autenticidade de alguns quadros.

Os seus quadros são admirados pelas suas cores transparentes, composições inteligentes e brilhante uso da luz.
Atravessando corredores extensos, me deparei com a nova onda, nova loja, novo ponto de parada: a Livraria da Travessa.
Lá encontrei diversos livros que me prenderam, mas em um especialmente me fixei.
O livro se chama : Eu Fui Vermeer, e conta a história de Van Meegeren, um pintor de segunda, paranóico e viciado em drogas, cujas falsificações de Vermeer fizeram dele uma estrela secreta do mundo das artes.
Em Eu fui Vermeer, Frank Wynne narra a história do holandês Han van Meegeren, um dos maiores falsários de todos os tempos, especialista em criar quadros que reproduziam em detalhes o estilo e a técnica do pintor Johannes Vermeer.
Vivendo no turbilhão da Segunda Guerra Mundial e da revolução da Arte Moderna, Van Meegeren faturou mais de 50 milhões de dólares com seus quadros falsos, vendidos aos maiores museus da Europa e amplamente aclamados pela mídia. Mais que isso, teve a satisfação de fornecer quadros falsos aos nazistas, arrancando uma verdadeira fortuna do Terceiro Reich.
Seus quadros eram tão próximos dos autênticos que certamente figurariam hoje no catálogo de Vermeer, caso o falsário não tivesse confessado. E Van Meegeren teria permanecido em silêncio não fosse uma trágica ironia do destino: tamanho foi seu enriquecimento durante a guerra que, logo após o fim do conflito, ele acabou preso como colaborador dos nazistas. A única defesa possível era admitir que todos aqueles quadros, de fato, eram de sua autoria, confissão em que o público se recusou a acreditar. O único recurso da corte foi exigir que Van Meegeren, então, pintasse seu último Vermeer diante de um júri.
Eu fui Vermeer, narrado em ritmo que nada deixa a dever aos grandes thrillers, captura não só a vida desse artista, embora não reconhecido, mas também todo o ambiente e o trabalho dos especialistas que identificam quadros falsos e perseguem seus criadores.
É a partir desse panorama que o autor põe em questão o próprio significado da arte.
Eu adoro este tipo de assunto.
Para mim não há maior mistério do que discernir o falso do verdadeiro, o certo do errado, a cópia do original.
Isso vale para obras de arte, jóias, pessoas...
Quero muito ler o livro e ver o filme: Moça com brinco de pérola.
Indicado nas categorias de Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia e Melhor Figurino para o Oscar de 2004, e indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Trilha Sonora Original e Melhor Atuação de Atriz de Cinema - Drama (Scarlett Johansson), o filme conta a história de uma jovem camponesa que mora na Holanda dos anos 1660, cujo pai é um ex-pintor de cerâmica que agora está cego e, por causa das dificuldades financeiras da família, ela tem que trabalhar como criada na casa do pintor Johannes Vermeer.
O roteiro é uma adaptação do romance de mesmo nome de Tracy Chevalier.
Acho que vale a pena ler um e ver o outro.
E nem custa caro, comparado às bolsas e a outros cacarecos estilosos que eu já me presenteei...