segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Queira

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Respondi ao blog de uma amiga hoje assim:
"Eu adoro uma roça!
Uns bichos e umas plantações.
Não preciso de mar.
Não preciso de "mar" nada.
Uma represa me basta.
E um amor? Ah, isso eu já tenho.
Agora, sabe o que falta pra colorir mais ainda esta paisagem? Dinheiro.
Capital inicial e circunstancial..."

Em seu blog, ela falava sobre desejos mundanos, de se sair de onde está, mudar de ares, coisa que ela não tem anseio e eu, do lado de cá da vida, já tenho há bastante tempo. Pode botar bem uns vinte anos nisso. Queria ser independente desde os meus doze anos. E aqui está mais uma precoce que ficou pra trás.
Precoce de consciência, só que agora eu vou falar do pra trás.
Há oportunidades que surgem e que deixamos escapar.
Afinal de contas, o leque de escolhas e caminhos a serem seguidos é vasto.
Depende sempre do momento de vida que cada pessoa passa, das suas aptidões, dos seus conhecimentos, da sua postura perante os outros e a si mesmo.
Para começar a crescer, você tem que se gostar, tem que confiar em si mesmo, acreditar que você é capaz, que você é bom naquilo que se deve fazer, que pode, que quer, que tem que ser seu aquele espaço, aquele lugar. Caso contrário, se for em frente sem ter a certeza, vai pôr tudo a perder e se for pra trás perderá talvez a chance dos seus sonhos. E tudo irá por água abaixo. Mergulho nas profundezas. Tipo aquele caldo que você toma na praia e pra voltar à tona, haja fôlego.
Eu hoje me vejo assim: haja nado, haja braçada, haja água pra beber.
Atualmente a objetividade é que está em voga.
E para se alcançar boas oportunidades, o objetivismo é fator fundamental.
Saber o que se quer, para onde se vai, o que fazer, entrar e sair das mais variadas situações é sempre imprescindível.
Divagar sobre a vida, o tempo e as coisas não faz mais tanto sentido como há séculos atrás. Por isso, filósofos hoje são poucos. O mundo está mais para os sofistas.
Tudo o que vai, já passou, já ficou, não volta mais igual, volta até um dia, mas volta diferente.
Por isso, o que vem deve ser recebido com um certo preparo.
A inteligência emocional serve para dar boa base e estrutura ao indivíduo.
Aproveitar os bons ventos é oportuno e todos estamos em busca de frutos com sabores doces e não de amargos acasos.
O que vale é a ocasião. E ela não faz o ladrão, faz o cidadão.
Seja devagar ou seja rápido, quando você quer, você alcança os seus objetivos.
Isso é pra te consolar.
Isso é pra me consolar.
E esse texto eu escrevi para uma vaga que perdi.

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