É hoje.
Oito de março.
Dia da mulher.
Segundo algumas feministas, como a vocalista da banda 'Dominatrix', esta data significa algo como um segundo dia dos namorados para os povos que comemoram em quatorze de fevereiro o 'Valentine's Day' e uma prévia do dia dos namorados que cai aqui no Brasil em doze de junho, um dia antes do dia treze, 'Dia do santo casamenteiro', Antônio, aquele das promessas e das simpatias...
E o que há para se comemorar?
Independência financeira?
Casamento bem sucedido?
Liberdade sexual?
Chegada do primeiro filho?
Término do namoro que nunca foi sério?
Mudança radical de cor ou corte de cabelo?
Implante de silicone nos seios?
Retirada do aparelho nos dentes?
Festa de debutante?
Aniversário de trinta anos?
Adoção de um bichinho de estimação?
Sucesso na cirurgia de miopia?
São tantas as conquistas, poderia aqui fazer uma lista.
Mas hoje o meu momento é de reflexão.
Pensar é bom.
É preciso colocar a cabeça pelo menos por alguns instantes no lugar.
Pedir e esperar por presentes?
Coisa de mulherzinha boba.
O barato é presentear a si mesma.
O caro é uma ilusão.
E tudo o que foi citado acima também; inclusive este dia.
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