quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Desejo, necessidade, vontade


Estou querendo lançar outro livro.
Em setembro deste ano, participei de uma coletânea de contos e crônicas juntamente com outros autores roteiristas.
Todos recém-formados, recém-prestigiados, recém-extasiados, recentes neste novo mercado, que já começa a abrir portas.
Agora a idéia é lançar um livro solo ou em dupla, eu e meu amor, meu amor e eu.
Começo a pesquisar novas editoras, pois a experiência com a anterior deixou a desejar.
Não pelo fato da editora ser "xis" em questão, e sim pela falta de tato de quem organizou, fechou contrato, etc e tal.
Às vezes, para se lançar, não podemos contar muito com a ajuda e parceria alheia.
Na maioria das ocasiões, o empurrão e o saculejo vêm da gente mesmo.
As regras e as leis, é melhor fazê-las por nós mesmos.
Isso evita confusão, transtornos, desunião, uma série de tormentos.
O lance antigo do: "cada macaco no seu galho" e do atualíssimo: "cada um no seu quadrado" nos mostra que ninguém deve interferir no que é nosso.
"O que é nosso está guardado", é certo.
Quando desejamos muito uma coisa, cedo ou tarde ela acontece.
Você só tem que saber o que você quer.
O resto flui.
O vento só é favorável aos que sabem que direção estão tomando.
Eu sei disso, já pratiquei wind surfe e várias vezes me dei mal, por apenas deixar o vento me levar, sem saber pra que direção eu seguia.
Recomendo que você pense: O que você quer da sua vida?
Para onde quer que o vento te leve?
E você sabe como dominar o vento?
Se disse sim, não, você não sabe.
Porque o vento não se deixa dominar, não se deixa bater de frente.
Você tem que dançar com ele, ziguezaguear, senão ele te derruba.
Assim como temos que dançar, dar a vez, trocar idéias com os outros, podemos também moldar e adequar os nossos desejos, para que quando vierem, não nos derrubem de surpresa ou de imediato.
É de pé que nos transformamos.
Nunca sentados ou deitados.
Veja o foguete como sobe.