domingo, 16 de novembro de 2008

A arte de posar


Esqueçam Giselles, esqueçam Luízas, esqueçam Naomis.
Loira esquelética, agitada, extrovertida, gaúcha, cosmopolita, ótima manequim, ótima modelo, bonita sim, mas falta-lhe sabe o quê? Um certo glamour.
Morena índia, cor de jambo, mãe de dois filhos lindos, uma já é modelo, o outro, um menino ainda, garota propaganda da Dijon nos velhos tempos, amiga e rival de Xuxa, fotografa muito bem, uma linda mulher, mas também lhe falta o pequeno pó de pirlimpimpim: o glamour.
Mulata belíssima, de corpo escultural, uma pena, é barraqueira, pernas perfeitas, tudo perfeito, desfila e fotografa como ninguém, mas ainda assim lhe falta, pois é, o tal do antigo: glamour.
Podem me chamar do que quiserem, não vou ligar, até porque, também não ligo para o deslumbramento, o repetido glamour está no cinema, nas revistas e nas passarelas.
Só que, ao adquirir uma caixa de DVD's de uma encomenda via Internet, ainda para chegar, coloquei-me em pensamento de joelhos para ela: Audrey.
Divina. Realmente, uma princesa.
Nela o glamour deixa de ser esta palavra tão esnobe e torna-se algo mágico, bonito, agradável, comovente, estupidamente inatingível, um encanto e que só ela teve, mais nenhuma conseguiu alcançar.
Olhe esta foto. Olhe outras. Veja seus filmes. Leia sobre Audrey Hepburn. Veja quem foi. Veja o que fez. Está pra nascer uma como ela.
Mas ainda falta e como falta...
Haja tempo pra esperar.
Enquanto isso, eu espero ansiosamente pelo meu pacote com três clássicos: "Bonequinha de luxo", "Sabrina" e "A princesa e o plebeu".
Não vejo a hora de chegar.

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