(Baco e Ariadne - Ticiano - 1523)
O dálmata e o guepardo.
Dois bonitos animais que não se bicam.
Não se atrevem a viver no mesmo ambiente.
Sábia natureza.
Deixou para os guepardos um presente e uma caça, as zebras.
Outras obras-primas pelo acaso riscadas.
Para os dálmatas emprestou alguns donos, para os guiarem e também serem guiados, os humanos.
Os dálmatas, por serem passivos, jamais viveriam bem na selva, na savana.
Já os guepardos, carregam sua solidão, de grama em grama, mata em mata, em outro continente, selvagem e distante, como eles bem são.
Os dálmatas, coitadinhos, não sobreviveriam tão facilmente em locais áridos; precisam de quem os acolha. Sem seus donos, os humanos, não seriam ninguém.
Um dia um dálmata conseguirá olhar para um guepardo e um guepardo olhar para um dálmata com olhos de que?
Temor, fome, desprezo ou aflição?
Nada, nenhum desses sentimentos, não.
Certas vivências só o homem é digno de ter, que é o de pisar em vários solos, sejam eles tranquilos, plácidos, gélidos, sejam eles vulcânicos, ardilosos, arenosos, movediços, enfurecidos.
O reino animal sabe bem o que faz.
Preserva bem sua espécie.
O reino humano abusa do que pode fazer.
E pouco preserva o que tem de bom.
Um dálmata pode ser: pessoa natural ou habitante da Dalmácia (Croácia); uma língua já extinta do grupo românico ou do que falei acima; uma raça de cães.
Um guepardo só pode ser: chita, leopardo-caçador ou onça-africana. Seu habitat é a savana. Vive na África e no sudoeste da Ásia. As almofadas de suas patas têm ranhuras e sua longa cauda serve para lhe dar estabilidade nas curvas em alta velocidade. Cada guepardo ou chita pode ser identificado pelo padrão exclusivo de anéis existentes em sua cauda.
É um animal predador, preferindo caçar as suas presas através de perseguições em alta velocidade. Pode agir utilizando táticas como a caça por emboscada ou em grupo, e às vezes pode caçar em dupla. Consegue atingir velocidades de 115 a 120 km/h, por curtos períodos de corrida, sendo o mais rápido de todos os animais terrestres.
Dois bonitos animais que não se bicam.
Não se atrevem a viver no mesmo ambiente.
Sábia natureza.
Deixou para os guepardos um presente e uma caça, as zebras.
Outras obras-primas pelo acaso riscadas.
Para os dálmatas emprestou alguns donos, para os guiarem e também serem guiados, os humanos.
Os dálmatas, por serem passivos, jamais viveriam bem na selva, na savana.
Já os guepardos, carregam sua solidão, de grama em grama, mata em mata, em outro continente, selvagem e distante, como eles bem são.
Os dálmatas, coitadinhos, não sobreviveriam tão facilmente em locais áridos; precisam de quem os acolha. Sem seus donos, os humanos, não seriam ninguém.
Um dia um dálmata conseguirá olhar para um guepardo e um guepardo olhar para um dálmata com olhos de que?
Temor, fome, desprezo ou aflição?
Nada, nenhum desses sentimentos, não.
Certas vivências só o homem é digno de ter, que é o de pisar em vários solos, sejam eles tranquilos, plácidos, gélidos, sejam eles vulcânicos, ardilosos, arenosos, movediços, enfurecidos.
O reino animal sabe bem o que faz.
Preserva bem sua espécie.
O reino humano abusa do que pode fazer.
E pouco preserva o que tem de bom.
Um dálmata pode ser: pessoa natural ou habitante da Dalmácia (Croácia); uma língua já extinta do grupo românico ou do que falei acima; uma raça de cães.
Um guepardo só pode ser: chita, leopardo-caçador ou onça-africana. Seu habitat é a savana. Vive na África e no sudoeste da Ásia. As almofadas de suas patas têm ranhuras e sua longa cauda serve para lhe dar estabilidade nas curvas em alta velocidade. Cada guepardo ou chita pode ser identificado pelo padrão exclusivo de anéis existentes em sua cauda.
É um animal predador, preferindo caçar as suas presas através de perseguições em alta velocidade. Pode agir utilizando táticas como a caça por emboscada ou em grupo, e às vezes pode caçar em dupla. Consegue atingir velocidades de 115 a 120 km/h, por curtos períodos de corrida, sendo o mais rápido de todos os animais terrestres.
Porém em uma certa ocasião, avistou-se um guepardo que correu atrás de sua presa por 640 metros em 20 segundos, (medidos com um cronômetro), e 73 metros em aproximadamente 2 segundos.
Mas nem por isso se torna mais autêntico que os outros animais.
Só o ser humano é que é um tanto assim, digamos diferente.
E é isso que dificulta uma perfeita definição do que realmente ele é.
E afinal, o que somos?
Mas nem por isso se torna mais autêntico que os outros animais.
Só o ser humano é que é um tanto assim, digamos diferente.
E é isso que dificulta uma perfeita definição do que realmente ele é.
E afinal, o que somos?
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