segunda-feira, 15 de setembro de 2008

O novo Big Bang e o calendário maia


Em 10 de setembro de 2008 entrou em funcionamento a maior experiência da história da física para nós, seres humanos, entendermos a origem do universo.
Mas será que todos nós realmente queremos algum tipo de explicação?
Não basta existirmos, aceitarmos isso e só?
Para alguns, não.
E por isso, o maior acelerador de partículas do mundo, o LHC (Large Hadron Collider, em português: Grande Colisor de Hádrons) entrou em funcionamento, localizado entre as fronteiras da França e da Suíça.
Coitados desses povos... Nessas horas eu não queria ser francesa...
A forma do grande colisor é circular, com um perímetro de 27 km. Sua construção e entrada em funcionamento foi alvo de um filme sobre um possível fim do mundo e tem gerado uma enorme polêmica na Europa.
O LHC possui um túnel a 100 metros debaixo da terra onde os prótons serão acelerados no anel de colisão que tem cerca de 8,6 km de diâmetro.
Amplificadores serão usados para fornecer ondas de rádio que são projetadas dentro de estruturas repercussivas conhecidas como cavidades de frequência de rádio.
Mais de mil ímãs bipolares supercondutores de 35 toneladas e quinze metros de comprimento agirão sobre as transferências de energias dentro do LHC.
Um dos principais objetivos é tentar explicar a origem da massa e encontrar outras dimensões do espaço. Procura-se também a existência da super simetria. Experiências que investigam a massa e a fraqueza da gravidade por meio do LHC devem permitir descobrir várias partículas dotadas de todas as cargas de energia e exercendo as mesmas interações que as partículas do modelo padrão conhecidas.
Cientistas acreditam que este equipamento pode provocar uma catástrofe de dimensões cósmicas, como um buraco negro que acabaria por destruir a Terra.
Que medo...
Para tanto, corre um processo tentando impedir a experiência, até que haja uma total comprovação de que não haja riscos. Há acusações de não terem sido realizados estudos de impacto ambiental necessários.
No entanto, apesar das alegações de uma suposta criação de um buraco negro, o que de fato poderia ocorrer, seria uma reação em cadeia gerando matéria estranha. Possuindo a característica de converter a matéria ordinária em matéria estranha, logo geraria uma reação em cadeia na qual todo o planeta seria transformado em uma espécie de matéria estranha.
Isso dá mais medo ainda!
Mas, apesar das alegações "catastróficas", físicos teóricos afirmam que tais teorias são meramente absurdas, e que as experiências foram meticulosamente estudadas e revisadas, estando sob controle. Entretanto, se um buraco negro fosse produzido dentro do LHC, ele teria um tamanho milhões de vezes menor que um grão de areia, e não viveria mais de 10-27 segundos, pois por ser um buraco negro, emitiria radiação e deixaria de existir.
Mas, supondo que mesmo assim ele continuasse estável, continuaria sendo inofensivo. Esse buraco negro teria sido criado à velocidade da luz (300 mil km por segundo) e continuaria a passear neste ritmo se não desaparecesse.
Em menos de 1 segundo ele atravessaria as paredes do LHC e se afastaria em direção ao espaço. A única maneira de ele permanecer na Terra é se sua velocidade for diminuída a 15 km por segundo. E, supondo que isto ocorresse, ele iria para o centro da Terra, devido à gravidade, mas continuaria não sendo ameaçador.
Para representar perigo, seria preciso que ele adquirisse massa, mas com o tamanho de um próton, ele passaria pela Terra sem colidir com outra partícula (não parece, mas o mundo ultramicroscópico é quase todo formado por vazio), e ele só encontraria um próton para somar à sua massa a cada 30 minutos a 200 horas. Para chegar a ter 1 miligrama, seria preciso mais tempo do que a idade atual do universo.
21 de dezembro - Final do calendário Maia com o ciclo de 5.125 anos e da freqüência 11:11.
Curiosidades : 2012 é o ultimo ano do calendário Maia.
Se tem a ver, não sei, mas é no mínimo esquisito um teste para se testar partículas de Deus começar a ser realizado em 2008 e, havendo erros humanos, nosso prazo aqui na Terra se esgotaria em 2012. Só sobrariam quatro anos para mais algum proveito?
Prefiro não comentar. E nem pensar. Melhor fazermos isso mesmo.
Ir vivendo e, na hora H, quando a bomba estourar, nos safar da maneira que pudermos.

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