domingo, 10 de agosto de 2008

O que o louco tinha na cabeça?


O que o louco tinha na cabeça, o goiano, pra matar a menina, inglesinha?
Hoje, vendo o Fantástico, na Globo, vi que ele era filho de uma faxineira que está na Inglaterra ilegalmente.
E eu pensando que o ser era fiho de uma diplomata ou pessoa influente, já que o mesmo tentou subornar policiais goianos afirmando por telefone a um deles que poderia arranjar trinta ou cinquenta mil reais a fim de ficar livre das grades.
Por sorte, era um policial goiano...
E por azar dele, do louco, do perturbado, do psicopata, ele estava em Goiás.
Não conheço esta terra, e depois desta notícia, nem quero.
Uma terra boa, mas que fabricou uma mulherrrrrr, será que ela é de lá?
Tomara que não seja, assim eu me retrato.
Bem, mas esta mulher foi capaz de ter um filho; soube que tem outro e está fugida; arrumou as tralhas e se mandou com o outro coitado; daí pra frente não sei, mas pra trás, ela tornou-se ilegal com filhos a tira-colo e putz, ainda assim usou um dos filhos para armar um esquema casamenteiro.
Segundo a mãe da vítima, sua filha, maior de idade lá e menor de idade aqui, foi seduzida, aliás, se apaixonou pelo tal, quando o viu numa quadra de rua jogando futebol com os amigos.
Dali em diante, a paixão dela por ele aumentou e aconteceu deles virem ao Brasil. Armação para o filho desta mulherrrrr se tornar cidadão inglês.
A pobrezinha se apaixonou por um pé rapado que nem a trouxe para o Rio de Janeiro ou para a Bahia. Ela não viu o litoral de nenhuma outra cidade brasileira. Não conheceu uma cidade grande com cinemas, teatros, shows, bares, livrarias, cafés, feiras hippies, universidades.
A menina inglesa foi parar num fim de mundo, me desculpem os goianos, mas nem eles gostam de lá. Os que podem saem. Só voltam para passar as férias com a família ou comprar fazendas e cabeças de gado.
As chapadas ficam longe da cidade. Não contam. Goiás tem suas belezas, mas não no lugar onde foi parar a inglesinha.
A forma como ele a matou foi cruel, foi drástica.
Ela quis ir embora e ele não deixou.
Percebeu a furada e não soube sair.
Não soube se safar a pobre menina.
Pudera, dezesseis anos.
Meninas de dezesseis anos pra mim não podem ser consideradas maiores de idade.
Não sabem se defender, se acham espertas demais.
Vendo o desespero de sua mãe na TV percebi o quanto os pais fundamentam a nossa vida.
Uns nos deixam largados, outros nos manipulam.
E o resultado está aí.
O equilíbrio dos pais, a dosagem de não ser oito nem oitenta é que salva os seus filhos.
Senão, é morte ou prisão.

Nenhum comentário: