quinta-feira, 21 de julho de 2011

84 frases sobre matrimônio


Poucas coisas ultimamente me fazem chorar.
Já passei por tantas situaçöes escalafobéticas, absurdas, bizarras, frias, quentes, temperadas e destemperadas que nem o amor entre um homem e uma mulher têm-me feito passear nas nuvens.
Já passeei. Inclusive, andei bastante de mäos dadas pelas nuvens. Dei até pulinhos de alegria nas areias. Fiz pose de sereia nos mares e até posei de esposa num antigo lar, se é que aquilo poderia se chamar de lar.
Bem capaz que estivesse mais para um cafofo, uma cabana, uma casa de sapê, só que sem barbeiros visitando os inquilinos.
Um pouquinho de roça com um tantinho de civilizaçäo, afinal, vivo numa capital que me oferece tudo, todo o tipo de clima e de geografia.
Geografia e história, haja vivência... Química entäo... ô.... muita experiência a relatar.
Mas quanto ä história, deixo um pouco quieta, descansando em outros planos, em outras dimensoes.
Um dia ela volta mesmo... Eu sei que volta.
Enquanto isso, o tempo vai passando, os ânimos väo se acalmando, a poeira assentando e eu vou observando.
Espectadora matrimonial.
É engraçado como a sociedade evoluiu e ainda evolui..., aos poucos...
Como os valores mudam..., lentamente...
E como os cidadäos väo amadurecendo..., bem devagar ou quase nada.
A moda e os costumes podem até mudar, mas no final, todo mundo cai na rede, näo tem quem näo caia. Sábio cantor e compositor pernambucano Lenine...
A rede mundial do casamento.
A instituiçäo lendariamente falida.
Caminhamos para um individualismo, mas ninguém quer ficar sozinho.
Por mais brega ou cafona que seja, o ato de casar ainda perdura nas famílias de todos os lugares, de todos os povos.
Festejar é uma festa. Juntar-se também.
Eu näo vou falar de mim e näo quero falar de nada.
Eu näo vou falar de flores e nem vou falar do tempo...
Isso é só o que basta bem aqui nesse momento.
Meio titânica...
Desisti do matrimônio, por um tempo.
Desisti de contar... seja lá o que for.
E das oitenta e quatro frases que eu diria, só pra cumprir o compromisso, parecido com aquele sim, do casal casante, só digo uma, para meus iguais em afliçäo e tormento:
Casarás e amansarás.
Essa premissa, esse preceito, condiz ou näo condiz?!!
Nem com ele, nem com ela ou Neicom com fritas?!!!!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Brasil... Dê-nos ordem e progresso

A pior característica de um povo, de um grupo ou de uma pessoa é carregar consigo o recalque.
Recalque nada mais é do que falta de competência, seguida de inveja, despreparo, preguiça, raiva, maldade, sentimentos negativos, em suma, pior que todos os sete pecados capitais juntos.
Quando ouço ou quando leio reclamações e críticas descabidas, sem o menor estudo prévio do objeto tratante, fico injuriada. Inconformada e indignada mesmo.
Confesso que já tive sim, inveja ou raiva de pessoas próximas que progrediam, se davam bem onde quer que se metiam, seja por serem mais bonitos, bonitas, mais ricos ou mais bem sucedidos que eu. Mas o que fiz com esse sentimento? Reverti, dei a volta por cima e aprendi com meus erros. Principalmente aprendi que o pensamento é um fundamento, como esclarece a própria letra de uma música belíssima e super simples da banda brasileira Cidade Negra.
“Pensamento é um momento que nos leva à emoção, pensamento positivo que faz bem ao coração. O mal, não!... e “...Acorda meu Brasil com o lado bom de pensar”!
Portanto, parem de falar mal de Eike Batista, bando de socialistas desbotados! Os movimentos sociais devem lutar a favor dele e não contra! Inteligência é se aliar aos que estão no comando, aos que estão na crista da onda. Por que querer pegar carona na cauda de um cometa se podemos e temos capacidade de agarrar a cabeça de um leão? A questão é saber admirar. E saber o que vale a pena admirar.
Há empresários e empresários, milionários e milionários, playboys e trabalhadores, “cocottes” iletradas e grandes empreendedoras.
Esse homem é um grande trabalhador e vai fazer um bem enorme ao nosso país, aliás, já está fazendo.
Deixem ele comprar tudo, seja em Cingapura ou na América Central. Na América do Sul ele já é rei.
Ser o oitavo homem mais rico do mundo não é pra qualquer um, tem que batalhar pra conquistar esse posto e tenho certeza que para chegar aonde chegou, pode ter usado a esperteza, afinal, não é à toa, essa característica difere e revela muito sobre a personalidade de uns e outros.
Há os que ficam empacados, reparando a vida alheia, se achando espertos, mas não passam de malandros e há os que caminham olhando para frente, agindo em prol de si mesmo ou em prol dos outros.
Muito dinheiro pode ser uma arma perigosa, em parte é verdade.
Mas acredito que são muito mais nocivos à sociedade uns caras de pau ou umas donas de casa que em sua santa ignorância dão vida, letra e voz à mídia, através de jornais, revistas, programas, fazem boca a boca em reuniões, assembleias e igrejas, tudo a fim de denegrir a imagem de gente que constrói, que avança, cria empregos, gera oportunidades e que de oitavo, vai passar rápido e rasteiro ao primeiro lugar no patamar de homem mais rico do mundo.
Eu me orgulho de ser brasileira e grande parte desse orgulho é por causa dele, do Eike.
Esqueçamos os recalcados de plantão, pois o Brasil não precisa deles e fiquemos agora anestesiados e agraciados com uma boa lição do Cidade Negra:

Pensamento
Cidade Negra

Você precisa saber
O que passa aqui dentro
Eu vou falar pra você
Você vai entender
A força de um pensamento
Pra nunca mais esquecer

Pensamento é um momento
Que nos leva a emoção
Pensamento positivo
Que faz bem ao coração
O mal não
O mal não
O mal não

Sendo que para você chegar
Terá que atravessar
A fronteira do pensar
A fronteira do pensar

E o pensamento é o fundamento
Eu ganho o mundo sem sair do lugar
Eu fui para o Japão
Com a força do pensar
Passei pelas ruínas
E parei no Canadá
Subi o Himalaia
Pra no alto cantar
Com a imaginação que faz
Você viajar, todo mundo
Estou sem lenço e o documento
Meu passaporte é visto em todo lugar

Acorda meu Brasil com o lado bom de pensar
Detone o pesadelo pois o bom
Ainda virá
Você precisa saber
O que passa aqui dentro
Eu vou falar pra você
Você vai entender
A força de um pensamento
Pra nunca mais esquecer

Custe o tempo que custar
Que esse dia virá
Nunca pense em desistir, não
Te aconselho a prosseguir
O tempo voa rapaz
Pegue seu sonho rapaz
A melhor hora e o momento
É você quem faz

Recitem
Poesias e palavras de um rei
Faça por onde que eu te ajudarei
Recitem
Poesias e palavras de um rei

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dia de um santo e de um escritor, dia de pensar e eu penso, como penso!

Penso que as pessoas têm estações.
Da mesma maneira que os frutos, flores, luas, marés, ventos, ventanias, voos de pássaros, revoadas, cios, sim, nós humanos, também temos nosso tempo.
E às vezes enjoamos uns dos outros.
Principalmente quando esses outros em questão não têm muito a acrescentar.
Estudam pouco, leem pouco, trabalham pouco ou quase nada, conhecem poucos lugares, conhecem poucas pessoas, poucos sabores, poucas cores, poucas vozes, poucos sotaques, não respiram ares diferentes.Gente que vive num mundinho pequeno, dando voltas pela mesma circunferência, não se expandindo, sem olhar pra frente e enxergar que voltas também podem ser dadas mais além do que em seu universo particular.
E por falar em particular, o que me faz enjoar de certas pessoas é o jeito delas de invadir o território alheio.
Há aquelas invasoras engraçadas, divertidas, espalhafatosas, barulhentas, indiscretas, mas que no meio de uma invasão, ou no auge da mesma, compreendem e percebem os limites que dividem uma pessoa da outra.
Conseguem parar na hora certa.
Não, essas não me enjoam.
Eu passo até a admirá-las.
O receio de antes se transforma em aprendizado e aprendo a aceitar a invasão como algo até simpático, dados os devidos limites. É geralmente através de um sorriso revelador ou de uma troca profunda de olhares que são demonstrados esses limites.
Para essas pessoas reconheço inteligência e dou meus parabéns.
Mas existe infelizmente outra categoria de gente que invade o seu território e na burrice de ser o que é (e nunca na beleza), atrapalha a nossa trajetória, fazendo fuxicos e fofocas desnecessários, comentando assuntos que não são de sua alçada, te expondo ao ridículo, inconscientemente, para tentar te igualar ao que ela transparece ser, pelo simples fato de não ter sido preparado ou preparada a malhar o cérebro.
Isso é triste.
E nessa estação eu não quero, definitivamente, mais estar.
Hiberno pra deixar ela passar, porque a minha estação é sempre a do elogio em vez da fofoca. Da ação em vez do retardo.
Se eu posso escolher para onde devo caminhar, eu escolho o caminho do sorriso, da cura e da construção.
"Com uma tal falta de gente coexistível, como há hoje, que pode um homem de sensibilidade fazer senão inventar os seus amigos, ou quando menos, os seus companheiros de espírito?"E nesse 13 de junho, entre Santo Antônio e Fernando Pessoa, com certeza fico com o Pessoa. "Tenho o dever de me fechar em casa no meu espírito e trabalhar quanto possa e em tudo quanto possa, para o progresso da civilização e o alargamento da consciência da humanidade" ... "Com o destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada".
13 de junho de 1888 em Lisboa.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Vai nessa de entender a vida e a razão dela...

O que que me fez feliz
O que que me paralisou
O que que me deu prazer
O que que me despedaçou
O que que me fez sorrir
O que me fez sentir mal
O que que me alucinou
O que me baqueou

Um curso. Que curso?
Um homem. Que homem?
Uma ideia. Que ideia?
Uma relidade. Que realidade?
Um mundo. Que mundo...
Um lugar qualquer.
Pra entender, só vendo um filme de Sofia Coppola.

Ser ou não ser, eis a questão
Penso, logo existo
São frases filosóficas
Escritas e pensadas
Por pessoas que algum dia se encontraram
E noutro dia se desencontraram
Catastroficamente falando
Terremotos e abalos sísmicos
Aconteceram dentro do universo delas
Turbulento
Pacífico
Duro trabalho de reconstrução
Mas sempre há esperança
Para cabeças, pés e corações aflitos
E só ver TV
Só olhar a internet
Só continuar caminhando
Trabalhando
Só comer, rezar e amar
E ir vivendo...
De um jeito bom
Assim, assim...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

E a obra interna continua

2011 está aí
A obra da casa anda a passos lentos
Família resolvida
E eu, me resolvendo

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

2011 está entrando no ar e as cigarras cantam com estridência


Só quando a noite cai é que chegam aos nossos ouvidos tropicais, milhares de sons agudos, os agudos das cigarras. Que cena...
Não me lembro se foi ontem à noite ou se foi hoje de manhã...
Ah! Já lembrei! Foi ontem à noite! Claro, atraída pela luz de um lustre aceso na sala, uma gigante, tamanho família, cigarra sabe-se lá macho ou fêmea, sobrevoou a varanda do apartamento, bateu na porta de correr envidraçada, caiu no chão, ficou lá um pouco zonza, um tanto estatelada, mas, não perdeu a pose, insistente, e do jeito típico de todos os insetos, levantou-se e invadiu novamente a porta que estava aberta e adentrou a casa. Cena pavorosa.
Seus zumbidos amedrontavam as mulheres que estavam jantando à mesa, aos homens não.
A cachorra e a gata, também moradoras do lar, esperavam para a queda da cigarra ao chão, curiosas para ver de perto o grande inseto, de asas e corpo gordo.
O animal, depois de muito se apavorar entre um lustre e outro, entre as paredes e quinas, caiu e a gata correu para ver de que história se tratava. Cena curiosa.
Ficaram ali, se observando, gata, cachorra e cigarra, até que a gata deu uma patada de leve na enorme asa, ao que fez a cigarra se estremecer toda e fugir enlouquecidamente dali.
O homem da casa a apanhou, alojada e escondida numa das pernas de uma cadeira da sala, e com toda a calma que só um homem tem, a levou até a varanda e soltou o inseto pelos ares.
Liberta a cigarra, a normalidade voltou àquela sala.
Se a cigarra estará bem hoje ou amanhã, não se sabe, mas ela já cumpriu seu papel em 2010. Que chegue o ano de 2011 e que ela nele se encaixe.
Viva esta etapa e vamos viver esta nova virada.
E é mais uma cena a começar.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

As relíquias da morte são três

A capa da invisibilidade, a pedra mágica, que nos dá a falsa sensação de poder rever seres queridos que já se foram e a estaca fina, feita com o galho do sabugueiro.
Tudo para mostrar que o ser arrogante, aquele que não cansa de se dar bem, um dia, quando menos espera, se dá mal.
O ser que vê através da pedra seus desejos se realizando, um dia, sente tantas saudades, e acaba se matando para estar mais próximo do objeto que viu.
O ser que veste a capa para tornar-se invisível, de tanto se proteger, perde a graça e o sentido e passa a capa adiante, para um novo ser igualmente assistir a tudo e não aparecer. Lendas e mitos. Querem nos provar o tempo todo que o bom é não se expor.
... Viver quietinho, na sua, devagarinho e chegando lá.
Mas na era em que vivemos, com a comunicação em massa, a midia aterrorizante, os satélites dominando a órbita, a aceleração dos corpos, as ondas de rádio atravessando o céu e suas camadas, as ondas de calor e os raios UVA e UVB nos queimando, os meios de transportes terrestres, coletivos ou não, engarrafados aqui embaixo, o lixo espalhando-se pelos mares e pelos ares, quem consegue vestir a capa da invisibilidade?
Só os seres excluídos.
São eles mesmos: meninos de rua, bandidos pequenos, pés de chinelo, mendigos, bruxos e bruxas. As relíquias do nosso mundo acabam por ser os que vivem em esconderijos e nas cavernas, em lugares distantes. Essas raridades, esses fora da lei, esses agentes apartados da sociedade.
Só eles não se expoem, ninguém sabe seus nomes.
Capa, pedra e estaca, os seres que nos incomodam têm os três objetos.
A gente vive pra descobrir, que no final das contas, realizar é bom, trabalhar é bom, ser solidário é bom; ser solitário, não. Os excluídos têm uma imensa tristeza por não poderem dividir seus objetos com ninguém.
E saber ou não saber, ser ou não ser, ter ou não ter, eis a questão, não adianta nada. Só se constrói alguma coisa com a aproximação.
Na luz, nas trevas ou na transparência.
Falando nisso, o filme "Enterrado vivo", lançado no Brasil em dezembro de 2010, tem me intrigado. Depois dele, deveriam instituir uma lei para que quando fôssemos enterrados, levássemos junto de nosso corpo, no caixão, um telefone celular. Vai que dá uma vontade "do além" de ligar para...?