De mim suor frio escorre e um tremor toda me prende. Mais verde que erva estou - e bem morta, por bem pouco, pareço... Mas tudo é para ousar... fr. 31 V
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
O leão fugido
O leão fugido do circo vinha correndo pela rua quando viu um senhor à sua frente. Aí, caminhou pé ante pé, bateu delicadamente nas costas do senhor e disse, disfarçando a voz leonina o mais possível: "Cavalheiro, tenha cuidado e muita calma; acabei de ouvir dizer que um macaco fugiu do circo agora mesmo". O cavalheiro, ouvindo o aviso, voltou-se, viu o leão e morreu imediatamente de um ataque do coração. O leão então murmurou tristemente: "Não adianta nada. É tal a nossa fama de ferocidade que matamos mesmo quando queremos agir em favor do próximo".
Moral: Pra quem nasce feroz não importa o tom de voz.
(Do livro: Novas Fábulas Fabulosas, de Millôr)
domingo, 25 de janeiro de 2009
Gente tola e touros, paredes altas
sábado, 24 de janeiro de 2009
Comprimidos pra dormir? Não! Bukowski na veia
O velho BUK, ando lendo toda noite um conto antes de dormir; é como se fosse um comprimidinho pra dormir mesmo. Depois que termino, meu sono vem rápido, feliz, feliz.
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Quero acreditar
Que existem duendes, papais noéis, coelhinhos da páscoa, anjos, fadas e até... amigas. Se é que é possível... questionável... mas possível? A Associação das Mulheres Interessadas em Gargalhadas Amor e Sexo, A.M.I.G.A.S., procura novas sócias. Mas a maioria anda desinteressada disso tudo. Coitadas!
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Sobre comer moscas
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Se é pra me queimar, estou pegando fogo
Ando meio decepcionada com certas pessoas.
Quando a gente está feliz, o mundo nos abraça e nos rodeia.
Quando a gente precisa de ajuda, ninguém aparece.
Quando você está podendo, o povo tem inveja.
Quando você está na pior, sentem pena de você.
Quando você pede ajuda... ah, ninguém pode, estão todos muito ocupados.
Mas quando te pedem ajuda... ah, se você não o fizer, te chamam de egoísta pra baixo.
Só que se esquecem que são egoístas também.
Se esquecem que um dia vão ficar na pior também.
Se esquecem que até o país mais poderoso do mundo desabou e que podem um dia desabar bonito também.
Só reparam no umbigo deles e se esquecem que outras pessoas têm umbigos também.
Não estendem a mão e querem achar quem estenda, não são fiéis e querem arrumar uma pessoa fiel, não dão presentes e querem ganhar presentes, não acompanham e querem ser acompanhadas, não convidam pros lugares e querem ser convidadas, não vivem direito as suas próprias vidas e querem saber da vida dos outros, mentem e querem pessoas que não mintam para elas.
Ah! Faça-me o favor!
Muitas vezes eu não sei do que falo, mas aqui eu sei bem do que estou falando.
E é sempre assim: falar, falar, falar, fazer, fazer, fazer e continuar tudo na mesma.
O ser humano realmente é um projeto que não deu certo.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Bolt, muito fofo, so cute !!!!!
Fui hoje ao cinema pra ver Bolt.
Ao invés de "O show de Truman" é : o show de Bolt.
E assistir em 3D é sempre um barato!
A história é agitada, animada, boa!
Dá vontade de ter um dos três bichinhos ou de ter os três de uma vez!
Bem, mas não vou ficar aqui fazendo crítica do filme.
Se anime para usar os óculos super potentes!
Vai lá ver!
Não perde não!
É uma dica que vale a pena.
;)
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Ao invés de "O show de Truman" é : o show de Bolt.
E assistir em 3D é sempre um barato!
A história é agitada, animada, boa!
Dá vontade de ter um dos três bichinhos ou de ter os três de uma vez!
Bem, mas não vou ficar aqui fazendo crítica do filme.
Se anime para usar os óculos super potentes!
Vai lá ver!
Não perde não!
É uma dica que vale a pena.
;)
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terça-feira, 20 de janeiro de 2009
A poderosa
Parte da vitória de Barack Obama se deve a ela, Michelle Obama.
Isso comprova a velha e super clichê frase que diz: "Atrás de um grande homem sempre tem uma grande mulher".
No caso de Michelle, ela não está atrás, está ao lado.
E por isso ele venceu.
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Isso comprova a velha e super clichê frase que diz: "Atrás de um grande homem sempre tem uma grande mulher".
No caso de Michelle, ela não está atrás, está ao lado.
E por isso ele venceu.
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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Queira
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Respondi ao blog de uma amiga hoje assim:
"Eu adoro uma roça!
Uns bichos e umas plantações.
Não preciso de mar.
Não preciso de "mar" nada.
Uma represa me basta.
E um amor? Ah, isso eu já tenho.
Agora, sabe o que falta pra colorir mais ainda esta paisagem? Dinheiro.
Capital inicial e circunstancial..."
Em seu blog, ela falava sobre desejos mundanos, de se sair de onde está, mudar de ares, coisa que ela não tem anseio e eu, do lado de cá da vida, já tenho há bastante tempo. Pode botar bem uns vinte anos nisso. Queria ser independente desde os meus doze anos. E aqui está mais uma precoce que ficou pra trás.
Precoce de consciência, só que agora eu vou falar do pra trás.
Há oportunidades que surgem e que deixamos escapar.
Afinal de contas, o leque de escolhas e caminhos a serem seguidos é vasto.
Depende sempre do momento de vida que cada pessoa passa, das suas aptidões, dos seus conhecimentos, da sua postura perante os outros e a si mesmo.
Para começar a crescer, você tem que se gostar, tem que confiar em si mesmo, acreditar que você é capaz, que você é bom naquilo que se deve fazer, que pode, que quer, que tem que ser seu aquele espaço, aquele lugar. Caso contrário, se for em frente sem ter a certeza, vai pôr tudo a perder e se for pra trás perderá talvez a chance dos seus sonhos. E tudo irá por água abaixo. Mergulho nas profundezas. Tipo aquele caldo que você toma na praia e pra voltar à tona, haja fôlego.
Eu hoje me vejo assim: haja nado, haja braçada, haja água pra beber.
Atualmente a objetividade é que está em voga.
E para se alcançar boas oportunidades, o objetivismo é fator fundamental.
Saber o que se quer, para onde se vai, o que fazer, entrar e sair das mais variadas situações é sempre imprescindível.
Divagar sobre a vida, o tempo e as coisas não faz mais tanto sentido como há séculos atrás. Por isso, filósofos hoje são poucos. O mundo está mais para os sofistas.
Tudo o que vai, já passou, já ficou, não volta mais igual, volta até um dia, mas volta diferente.
Por isso, o que vem deve ser recebido com um certo preparo.
A inteligência emocional serve para dar boa base e estrutura ao indivíduo.
Aproveitar os bons ventos é oportuno e todos estamos em busca de frutos com sabores doces e não de amargos acasos.
O que vale é a ocasião. E ela não faz o ladrão, faz o cidadão.
Seja devagar ou seja rápido, quando você quer, você alcança os seus objetivos.
Isso é pra te consolar.
Isso é pra me consolar.
E esse texto eu escrevi para uma vaga que perdi.
Respondi ao blog de uma amiga hoje assim:
"Eu adoro uma roça!
Uns bichos e umas plantações.
Não preciso de mar.
Não preciso de "mar" nada.
Uma represa me basta.
E um amor? Ah, isso eu já tenho.
Agora, sabe o que falta pra colorir mais ainda esta paisagem? Dinheiro.
Capital inicial e circunstancial..."
Em seu blog, ela falava sobre desejos mundanos, de se sair de onde está, mudar de ares, coisa que ela não tem anseio e eu, do lado de cá da vida, já tenho há bastante tempo. Pode botar bem uns vinte anos nisso. Queria ser independente desde os meus doze anos. E aqui está mais uma precoce que ficou pra trás.
Precoce de consciência, só que agora eu vou falar do pra trás.
Há oportunidades que surgem e que deixamos escapar.
Afinal de contas, o leque de escolhas e caminhos a serem seguidos é vasto.
Depende sempre do momento de vida que cada pessoa passa, das suas aptidões, dos seus conhecimentos, da sua postura perante os outros e a si mesmo.
Para começar a crescer, você tem que se gostar, tem que confiar em si mesmo, acreditar que você é capaz, que você é bom naquilo que se deve fazer, que pode, que quer, que tem que ser seu aquele espaço, aquele lugar. Caso contrário, se for em frente sem ter a certeza, vai pôr tudo a perder e se for pra trás perderá talvez a chance dos seus sonhos. E tudo irá por água abaixo. Mergulho nas profundezas. Tipo aquele caldo que você toma na praia e pra voltar à tona, haja fôlego.
Eu hoje me vejo assim: haja nado, haja braçada, haja água pra beber.
Atualmente a objetividade é que está em voga.
E para se alcançar boas oportunidades, o objetivismo é fator fundamental.
Saber o que se quer, para onde se vai, o que fazer, entrar e sair das mais variadas situações é sempre imprescindível.
Divagar sobre a vida, o tempo e as coisas não faz mais tanto sentido como há séculos atrás. Por isso, filósofos hoje são poucos. O mundo está mais para os sofistas.
Tudo o que vai, já passou, já ficou, não volta mais igual, volta até um dia, mas volta diferente.
Por isso, o que vem deve ser recebido com um certo preparo.
A inteligência emocional serve para dar boa base e estrutura ao indivíduo.
Aproveitar os bons ventos é oportuno e todos estamos em busca de frutos com sabores doces e não de amargos acasos.
O que vale é a ocasião. E ela não faz o ladrão, faz o cidadão.
Seja devagar ou seja rápido, quando você quer, você alcança os seus objetivos.
Isso é pra te consolar.
Isso é pra me consolar.
E esse texto eu escrevi para uma vaga que perdi.
domingo, 18 de janeiro de 2009
Bukowski
"... Cleaver, Dillinger, Che, Malcolm X., Gandhi, Jersey Joe Walcott, "Grandma" Barker, Fidel Castro, Van Gogh, François Villon, Hemingway.
- Viu, ele se identifica com todos os derrotados. Assim ele se sente bem. Tá se preparando pra perder a jogada. Pode contar com a nossa ajuda. Foi logrado com esse papo de alma e é desse modo que a gente prende o rabo deles. Alma não existe. É pura cascata. Não existem ídolos, é tudo onda. Não existe ninguém vitorioso na vida - é pura cascata, papo furado. Não há santos nem gênios - tudo não passa de conversa mole pra boi dormir, conto da carochinha, só pro jogo continuar. Cada homem se esforça pra sobreviver e ter sorte - se puder. O resto não dá pra engolir."
Livro: Crônica de um amor louco / Conto: "O espremedor de culhões"
sábado, 17 de janeiro de 2009
A dona da história: Maysa
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Ela dizia: Se o meu mundo caiu, eu que aprenda a levantar.
E mais: Não sou de ficar, sou de ir.
E ela estava certa, certíssima.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Na concha
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Cada um com o seu cada um
Cada caso é um caso
E cada casa é uma casa
Cada pessoa é uma pessoa
Cada cabeça é uma cabeça
Cada carro é um carro
Cada carroça é uma carroça
E um burro você pode ter certeza,
Nunca vai rugir como um leão
Nem uma águia vai bicar como um pintinho
Portanto, seja você
E aceite os outros
Como você é e como os outros são
E cada casa é uma casa
Cada pessoa é uma pessoa
Cada cabeça é uma cabeça
Cada carro é um carro
Cada carroça é uma carroça
E um burro você pode ter certeza,
Nunca vai rugir como um leão
Nem uma águia vai bicar como um pintinho
Portanto, seja você
E aceite os outros
Como você é e como os outros são
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Preciso de uma luz
O dia vai, o dia vem.
E tudo não passa dos nossos por quês?
O por que do porque do por que da sua insatisfação?
Por que?
Porque ficar parada não dá.
Porque tudo é caro.
Porque trabalhar é preciso.
Porque é preciso consumir.
Porque o tédio consome.
Porque a criatividade só não basta.
Porque a contemplação é coisa de quem tem a vida ganha.
Porque viver à toa cansa.
Porque muitas vezes até tendo o que se quer, não se é feliz.
Porque contrariando tudo o que eu disse abaixo, sair da toca faz bem.
Porque o ser humano é assim: contraditório.
Do extremo ao fim.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Ideologia, burguesia, bah... E viva Cazuza
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Gente chata.
Gente falsa.
Gente que só faz o que convém.
Gente egoísta.
Gente que não respeita e quer ser respeitada.
Tô cansada.
Gente que não traz notícias boas, só as ruins.
Gente burra.
Gente que abre a sua porta quando ela está fechada.
Gente que não entende que você quer ficar sozinho, trancado, no seu único espaço.
Gente que não te chama pra almoçar.
Gente que só te chama quando não consegue fazer algo simples, como passar um fax.
Gente que quebra objetos e te pede uma ajuda pra acabar de quebrar.
Saiam de cima do muro, seus chatos.
E me deixem entrar no meu buraco.
Saiam!
Gente chata.
Gente falsa.
Gente que só faz o que convém.
Gente egoísta.
Gente que não respeita e quer ser respeitada.
Tô cansada.
Gente que não traz notícias boas, só as ruins.
Gente burra.
Gente que abre a sua porta quando ela está fechada.
Gente que não entende que você quer ficar sozinho, trancado, no seu único espaço.
Gente que não te chama pra almoçar.
Gente que só te chama quando não consegue fazer algo simples, como passar um fax.
Gente que quebra objetos e te pede uma ajuda pra acabar de quebrar.
Saiam de cima do muro, seus chatos.
E me deixem entrar no meu buraco.
Saiam!
sábado, 10 de janeiro de 2009
Gata preta no cio
Eu a vi de manhã.
Eu a vi à noite.
Eu também a vi hoje à tarde.
De noite deu mais pena.
Já estava cansada e acuada.
A gata miando o dia todo.
Rondando o pedaço, procurando um macho.
Podia estar com fome também.
O que será que ela come?
Ela é da rua, não tem ninguém.
Será que é besouro, será que é larva?
Tive pena e vontade de dar ração.
Mas tava ocupada, passeando com a pinscher.
E a pinscher de tonta, pisou numa lagarta.
Andou em três patas, fez fita, se acuou.
Subiu no colo, toda afetada.
Passou pomada, arranhou meu avô, feriu a mão dele, deitou.
E a gata lá embaixo, será que um macho ela já arrumou?
Fiquei com pena da coitada.
Desde cedo atordoada.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Música de fossa como as de Maysa
Pequena e chata, mas dá pra ouvir.
Cantada por Paula Toller.
Quase uma que Maysa cantou muito: "Meu mundo caiu".
Mas o meu mundo ainda está de pé.
Eu continuo. Continuo e continuo.
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Cantada por Paula Toller.
Quase uma que Maysa cantou muito: "Meu mundo caiu".
Mas o meu mundo ainda está de pé.
Eu continuo. Continuo e continuo.
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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Caipi... roska
Descobri ontem num curso de bartender na Lapa que não sei fazer caipirinha, nem caipivodka.
Só vendo a minha falta de destreza diante do bar.
Limpei as mãos, lavei o limão, cortei a fruta de um jeito que depois descobri que não era o correto, porque tinha que se tirar a parte branquinha de dentro do limão, que fica no miolo, tudo para dar melhor sabor à bebida, depois peguei as partes cortadas do limão, joguei dentro da coqueteleira, instrumento que nunca havia usado na vida antes, coloquei colheres de açúcar demais, também, a colher era do tipo "bailarina"..., (cabo longo e parte para pôr o açúcar do tamanho de uma colher de chá), peguei o balde de gelo, a pinça, pá ou pegador e saí metendo várias pedras de gelo dentro da coqueteleira; depois veio o dosador de 50 ml, onde coloquei duas doses de vodka, a pior que forneceram, Kovak, e por fim, fechei a maldita coqueteleira e comecei a dar uma de barwoman : mexi, sacudi, dei voltinhas, sorri, toda crente. Crente que estava fazendo certo. Tirei a bebida, putz grila, que bebida... e coloquei dentro de um copo "on the rocks" entregando para o primeiro que estava na minha frente atrás do balcão. Ele fez uma cara engraçada. Limpei a pia do bar, devolvi tudo para o lugar de origem e esperei pra ver meus erros.
O pior erro possível cometi. Esqueci o principal: amassar o limão junto com o açúcar dentro da coqueteleira pra depois sim, vir com a vodka e os gelos.
E o tempo máximo determinado para se fazer a bebida era de um minuto e meio.
Devo ter feito em um minuto, porque fiz questão de ser rápida.
Apressado come cru, não é?
E uma apressada atrás de um bar acaba fazendo vodka com gelo e açúcar.
O limão? Virou só enfeite junto com o monte de gelo que ficou em excesso no copo.
Isso que dá não ser pinguça nem ter prática com bebida... E ainda bem que não!
Mas de agora em diante, espero não errar mais com meus drinks!
Pra mim, eu ia mostrar "meus entendimentos" em outra bebida: wisky doze anos com duas doses de licor amaretto e umas pedras de gelo. Tinha me preparado para isso, montar um Godfather e não uma caipirinha... Mas sou brasileira, tenho que me conformar! Até porque, foi uma prova de fogo, do tipo: sabe quem faz e se vira quem não sabe fazer. Estava escrito em que manual isso?!!! Preciso é ficar mais esperta!
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Só vendo a minha falta de destreza diante do bar.
Limpei as mãos, lavei o limão, cortei a fruta de um jeito que depois descobri que não era o correto, porque tinha que se tirar a parte branquinha de dentro do limão, que fica no miolo, tudo para dar melhor sabor à bebida, depois peguei as partes cortadas do limão, joguei dentro da coqueteleira, instrumento que nunca havia usado na vida antes, coloquei colheres de açúcar demais, também, a colher era do tipo "bailarina"..., (cabo longo e parte para pôr o açúcar do tamanho de uma colher de chá), peguei o balde de gelo, a pinça, pá ou pegador e saí metendo várias pedras de gelo dentro da coqueteleira; depois veio o dosador de 50 ml, onde coloquei duas doses de vodka, a pior que forneceram, Kovak, e por fim, fechei a maldita coqueteleira e comecei a dar uma de barwoman : mexi, sacudi, dei voltinhas, sorri, toda crente. Crente que estava fazendo certo. Tirei a bebida, putz grila, que bebida... e coloquei dentro de um copo "on the rocks" entregando para o primeiro que estava na minha frente atrás do balcão. Ele fez uma cara engraçada. Limpei a pia do bar, devolvi tudo para o lugar de origem e esperei pra ver meus erros.
O pior erro possível cometi. Esqueci o principal: amassar o limão junto com o açúcar dentro da coqueteleira pra depois sim, vir com a vodka e os gelos.
E o tempo máximo determinado para se fazer a bebida era de um minuto e meio.
Devo ter feito em um minuto, porque fiz questão de ser rápida.
Apressado come cru, não é?
E uma apressada atrás de um bar acaba fazendo vodka com gelo e açúcar.
O limão? Virou só enfeite junto com o monte de gelo que ficou em excesso no copo.
Isso que dá não ser pinguça nem ter prática com bebida... E ainda bem que não!
Mas de agora em diante, espero não errar mais com meus drinks!
Pra mim, eu ia mostrar "meus entendimentos" em outra bebida: wisky doze anos com duas doses de licor amaretto e umas pedras de gelo. Tinha me preparado para isso, montar um Godfather e não uma caipirinha... Mas sou brasileira, tenho que me conformar! Até porque, foi uma prova de fogo, do tipo: sabe quem faz e se vira quem não sabe fazer. Estava escrito em que manual isso?!!! Preciso é ficar mais esperta!
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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
MAYSAS
Dois fenômenos midiáticos pelos quais eu vejo e tenho um certo medo.
Um do passado, outro do presente, mas ambos marcados em todos os tempos, inclusive, no momento futuro, que é o aqui e agora também.
Passado, presente e futuro... sempre se misturando...
Uma é, está sendo, foi... profundamente melancólica.
Outra, é pequenina ainda, mas tem mostrado uma agilidade e um raciocínio lógico atípico para a idade que tem, porque ela é apenas uma criança.
A de cima, era mulher, adulta, rebelde, transgressora, cantora precursora da bossa nova, bolerista das melhores.
A de baixo, apresenta programas de auditório, é um grande achado de outro velho apresentador, dá muito ibope a um canal de TV, a garotinha promete.
Só que, por serem tão boas no que fazem, tão pefeitas em suas funções, tão intensas, tão atuantes, tão carregadas de expressão, tão tudo, tão bastante, tão muito, sabe que elas dão um medo medonho? Só de olhar, só de ouvir, só de aplaudir, só de perceber, só de chorar ou de rir, só de tentar entender e só de não compreender... Dá uma sensação esquisita, algo como tristeza e alegria demasiadas, uma se opondo a outra.
Difícil entender o tamanho da carga e do peso do nome Maysa.
Um do passado, outro do presente, mas ambos marcados em todos os tempos, inclusive, no momento futuro, que é o aqui e agora também.
Passado, presente e futuro... sempre se misturando...
Uma é, está sendo, foi... profundamente melancólica.
Outra, é pequenina ainda, mas tem mostrado uma agilidade e um raciocínio lógico atípico para a idade que tem, porque ela é apenas uma criança.
A de cima, era mulher, adulta, rebelde, transgressora, cantora precursora da bossa nova, bolerista das melhores.
A de baixo, apresenta programas de auditório, é um grande achado de outro velho apresentador, dá muito ibope a um canal de TV, a garotinha promete.
Só que, por serem tão boas no que fazem, tão pefeitas em suas funções, tão intensas, tão atuantes, tão carregadas de expressão, tão tudo, tão bastante, tão muito, sabe que elas dão um medo medonho? Só de olhar, só de ouvir, só de aplaudir, só de perceber, só de chorar ou de rir, só de tentar entender e só de não compreender... Dá uma sensação esquisita, algo como tristeza e alegria demasiadas, uma se opondo a outra.
Difícil entender o tamanho da carga e do peso do nome Maysa.
domingo, 4 de janeiro de 2009
sábado, 3 de janeiro de 2009
Viva la vida
Porque a VIDA é linda, é linda e é linda, se você quiser que ela seja !
E sobre a banda que eu curto, Coldplay:
O nome do novo álbum do Coldplay, é "Viva la vida", inspirado numa pintura da artista mexicana Frida Kahlo. A banda descobriu a artista Frida Kahlo, falecida em 1954 e se encantou com sua história de vida.
Frida, foi sofrida. Filha do fotógrafo judeu-alemão Guilhermo Kahlo e de Matilde Calderón e Gonzalez, uma mestiça mexicana. Em 1913, com seis anos, Frida contraiu poliomielite, sendo esta a primeira de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofreu ao longo de sua vida. A poliomielite deixou uma lesão em seu pé direito e, por causa disso, ganhou o apelido de Frida pata de palo, ou seja, Frida perna de pau. A partir daí ela começou a usar calças e depois, longas e exóticas saias, que vieram a ser uma de suas marcas pessoais.
Ela enfrentou com coragem a poliomielite e as dores nas costas e ainda assim pintou um quadro chamado “Viva la vida!” com esta inscrição numa das muitas melancias da pintura.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Dia primeiro, primeiro dia
O dia foi : assim, assim...
A luz acabou várias vezes.
O computador quase pifou.
A cigarra agora canta desesperadamente.
Deve anunciar que amanhã vem sol.
Outras cigarras cantam.
O som delas aumenta.
A luz acabou várias vezes.
O computador quase pifou.
A cigarra agora canta desesperadamente.
Deve anunciar que amanhã vem sol.
Outras cigarras cantam.
O som delas aumenta.
Agora devem anunciar o acasalamento.
Só os machos cantam.
As fêmeas não têm vez, não possuem a tal caixinha de música.
Ainda há fogos por toda a praia.
Daqui da janela dá pra ouvir fogos e carros.
Uma TV está ligada passando algum filme.
Só ouço gritos da telinha.
Comédia? Pelas risadas subsequentes, deve ser.
Tragédia? Pelo andar e fazer e o não saber terminar de, pode ser ou pode não ser.
Ainda há fogos por toda a praia.
Daqui da janela dá pra ouvir fogos e carros.
Uma TV está ligada passando algum filme.
Só ouço gritos da telinha.
Comédia? Pelas risadas subsequentes, deve ser.
Tragédia? Pelo andar e fazer e o não saber terminar de, pode ser ou pode não ser.
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