De mim suor frio escorre e um tremor toda me prende. Mais verde que erva estou - e bem morta, por bem pouco, pareço... Mas tudo é para ousar... fr. 31 V
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Ma che Osho, O$ho, Ochu
A todo instante você tem a escolha de ser feliz ou de estar na miséria.
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Juntando pensamentos sobre o filme "A Praia", ano 2000 - Danny Boyle.
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Decifrando "A Divina Comédia", ano 1300 - Dante Alighieri.
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E soltando pitadas de Osho, anos 70.
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Salpica daqui, tempera dali...
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Lulu via um novo começo de era.
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Ah...Inglaterra, Oh...Itália, Eh...Índia.
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A continuidade das tríades.
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De gente fina, elegante e sincera.
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O homem, a fé, a razão.
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O inferno, o paraíso, o purgatório.
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Dante, Beatriz, Virgílio.
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A todo instante você tem a escolha de ser feliz ou de estar na miséria.
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Observe seu corpo.
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Com habilidade pra dizer mais sim do que não..., não, não.
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Ele te dá todas as dicas, todos os sinais quando algo está em desequilíbrio.
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A Yoga diz:
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Encontre uma posição confortável.
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A Ana fala:
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Não existe essa posição confortável!
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Ponho o olhar fixo em minha barriga.
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Hoje o tempo voa, amor. Escorre pelas mãos. Mesmo sem se sentir...
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Lembro-me dos sete pecados capitais.
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O primeiro que penso:
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Preguiça.
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Depois?
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Orgulho?
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Com ela para uma boa dança do ventre ou sem ela para um perfeito pole dance?
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Apesar, contudo, todavia, mas, porém...
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Luxúria!
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Inveja?
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Avareza?
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Gula.
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Ira?
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Era... Ora...
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E não há tempo que volte, amor, vamos viver tudo que há pra viver.
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E o garoto prodígio?
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Esse gastou, gastou, gastou tanto, mas tanto..., logo; acabou dando-se mal. E depois bem.
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Mal e bem.
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Bem e mal.
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A essa hora, pouco importa.
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A felicidade está num barquinho que te leva ao paraíso.
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E a praia é linda.
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Vamos nos permitir!
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Antes, leia a placa: "Cuidado com o tubarão".
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No fim, um indiano pede para que tu opte por aquilo que faz teu coração vibrar...
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Apesar de todas as consequências.
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E diz mais:
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Esqueça essa história de querer entender tudo.
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Em vez disso, VIVA.
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Em vez disso, DIVIRTA-SE!
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Não analise, CELEBRE!
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Comendo, rezando, amando e meditando.
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Jogando. Blefando. Ganhando. Perdendo. Desperdiçando.
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Eu vejo um novo começo de era, de gente fina, elegante e sincera. Com habilidade pra dizer mais sim do que não.
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OK, Lulu, vê se te santeia!
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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Poesia Grosseriana
Você que debocha de mim.../
Entra no cio, tem sua tara/
Me liga, envia mensagem/
Faz e pede sacanagem/
Me tira do leito/
Palpita meu peito/
Desregula meu mínimo respeito/
Chama pra fazer amor e sexo/
Durante a madrugada/
Me beija feito louco/
Me tem como um lobo/
Me morde, me assopra/
Debocha de mim/
Diz montes de besteiras, devaneios, anseios/
Depois põe todo o peso em mim/
Me alegra e atormenta/
Carrega traumas não sei desde quando/
Inventa, farseia/
Me transporta pra um surto mirim/
Descarrega todo o seu desejo/
Seu alcoolismo barato/
Sua falta de tato com as palavras doces/
Seu exagero de tato com malícias, sabores/
Mas é lindo te ver escovar a boca/
Prova que não sou apenas eu/
Que gosto e, aprovo isso em ti/
Hálito e cheiro bom, calor então/
Corpo desenhado, esculpido/
Num pincel das mãos de Deus/
Como o meu, como o seu/
Dedos da mão pra me alisar/
Dos pés pra me prender/
Sua língua na minha orelha/
No meu ouvido, sua saliva/
Babando por mim/
Pra depois me chutar/
Me ignorar, trocar meu nome/
Querer ciúme, novela, folhetim/
Não, se acaso me quiseres/
Sou pra você dessas mulheres/
Que só dizem sim/
Por uma coisa à toa, uma noitada boa/
Um cinema, um botequim/
Escute Chico Buarque/
Pra tentar gostar certinho de mim/
Enquanto isso só me resta a pergunta:/
Por que você é assim?/
Tão 'tan-tan' e tão 'Dean-Dean'.../
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