De mim suor frio escorre e um tremor toda me prende. Mais verde que erva estou - e bem morta, por bem pouco, pareço... Mas tudo é para ousar... fr. 31 V
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Você tem?
Medo de que?
Eu? De alguns Contos Russos. Leia e durma tranquilo se for capaz!
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Fome de que?
Agora? De uma omelete bem recheada, com presunto, queijo, orégano, hum... nhan nhan!
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Sede de que?
De um Clericot bem preparado, daqueles que só se encontra em Punta del Este em temporada de veraneio.
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Vontade de que?
Hoje? De caminhar e vagar por alguma rua de Amsterdam.
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Coragem de que?
Fácil. De viver um novo e grande amor.
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Problemas com o que?
Com meu novo saldo bancário. Melhor nem comentar para não rirem nem se assustarem. Houve dias melhores e haverão, mais pra frente, dias de prosperidade!
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Diferenças em que?
Na forma de pensar e agir em comparação aos demais brasileiros, acomodados, no seu jeitinho de ser e de fazer ou tomar decisões. São em sua maioria caóticos. Nem reis da cocada preta, nem do diamante negro; apenas possuem um grande rei na barriga. Um gigante deitado... Haja indigestão.
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Semelhanças em que?
Em quase nada. Sou tão eu que me desassemelho de muitos outros. Um eu bem original, mental, filosofal, brutal, ouso dizer que eu sou a tal, talvez fatal...
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Crenças em que?
Na capacidade do ser humano. Na sua força de vontade de querer e poder realizar mudanças.
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quinta-feira, 14 de agosto de 2014
ELLA
Reativando... Eis aqui meu primeiro texto (do extinto site Pin me Up - 09/08/08)
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{Ella gostava das brancas
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Das pretas usava em noites frias
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Deixava os cabelos picotados e soltos
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Revoltos para o espelho entender
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Pintava a boca de um vinho intenso
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Criava répteis como seus animais
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Sonhava em fotografar nua
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Junto de suas tralhas
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Panelas e cintas
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Dentro e fora de um Porshe
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Possuía botas e um salto alto negro agulha
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Dependendo do lugar em questão
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Só um óculos escuro bastaria
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Ella vinha do mar
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Vinha da cama
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Vinha molhada de um box
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Vinha de uma noitada boa
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Gostava de se exibir
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Dois ou três dedos na boca
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Queixo sempre pra cima
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Nuca sensível ao toque
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Se fitava e se media no espelho
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Gostava de ver o que via
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Às vezes seus olhos embassavam
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Noutras, enxergava demais
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Queria ter casa própria
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Pra poder andar como quisesse
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Queria um sofá só pra ela
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Gostava de se perfumar
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Fazia caras e bocas
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Tinha uma pele que brilhava
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Vivia a se massagear
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Ella um dia deitou-se na areia
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Completamente sem
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Noutro tomou chuva fora do carro
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Sem nada também
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Se agachou de pernas bem abertas
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Estava apertada
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Não hesitou
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Continuou molhada
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O que Ella queria era uma toalha
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Já era tarde e as estrelas piscavam
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Uma flor do mato
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Ella apanhou
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Ella procurou chão
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Já fazia tempo não tinha teto
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Ella era daquelas
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Que tinha um destino incerto
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Aos vinte anos, assim era Ella.
segunda-feira, 17 de março de 2014
Alerta de um novo blog
Todo blog tem um propósito.
Anunciar assuntos.
Seguir um script.
Relatar acontecimentos que se encaixam num contexto.
O meu blog é um reflexo do que pode-se chamar de algo anormal e despropositado.
Vagueia por canais mentais quase indecifráveis.
Talvez ele não tenha sido feito para ser entendido.
Só para ser visto.
Como a prévia da frase máxima:
E Deus criou a mulher...
Veio a dita cuja e...
Ana fez um blog...
Mas também, com o nome Safo, quem iria entender?
Quanto a...
Seres e mitos, quem decifra?
Ter ideias desconexas e jogá-las no ar...
Escrever sete blogs e lançar tudo ao mesmo tempo...
Isso é muito semelhante a uma catarata desgovernada.
Uma miscelânea de pensamentos imperfeitos.
Um desejo de apego ao que não se pode apegar.
Coisas abstratas não são palpáveis.
Reparo antes que continue essa trajetória de autodestruição.
Já pareço mudar.
No começo podia não ter sentido.
Mas agora, tem que, sim, fazer valer sua publicação.
Pois, de que valem as palavras se não fizerem um mínimo sentido?
É preciso reorganizar as ideias.
Parar de engatinhar.
Talvez seja o medo da responsabilidade de crescer e evoluir a mente.
Avançar rumo à concretização.
Largar mão da abstração.
Puxa, como entrar na linha é complicado.
Mas como sinalizar perigo é vantajoso.
Evita pane geral do sistema.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Você pode ter uma atitude mais rock, você pode ter uma atitude mais zen
Pode surtar, se preocupar, ralar, não ralar, se virar, ou virar um zé ninguém.
E o ritmo vai ser sempre assim... nesse tom... cansa, para, espera, levanta, sobe, desce, sapateia, desnorteia.
Maria traçou objetivos. Só ela sabe se deu certo.
José deixou a vida o levar. Se deu bem talvez, ou não.
Paulo tem dez anos, gosta de música.
Fabiana tem quinze, gosta de esportes.
E daí?
Eu me pergunto.
Aposto que do outro lado alguém se pergunta.
Que história sem pé nem cabeça é essa?
Eu te falo.
Não faz sentido.
E o Big Bang, fazia, faz?
Deus fez, fará?
Lá longe ele diz:
Você tem alguma religião pra tentar ser feliz?
Chego mais perto, se ele deixar e digo:
A sua te deixou bem?
Se parar, fica reflexivo.
Se correr, nem pensa.
Mas acontece que ambos temos sim religião.
Uma diferente da outra, mas o Nosso Pai é o mesmo.
Salvador das almas achadas e perdidas.
O mesmo roqueiro que te nega é o punk que vai te aceitar.
Yuppie? Non.
E a mesma maria chuteira esperta ou aquela velha dondoca boba pode ser a carola tonta que qualquer igreja irá arrebanhar.
Mas nem era pra falar disso, de igreja, nem de direita, esquerda, partido político ou causa nenhuma.
Tudo és só pra comunicar que aqueles planos que tu foste capaz de fazer no passado, as suas atitudes ferozes, felinas, tranquilas ou quase estáticas, elas irão se transformar.
Se está a perigo por não ter passado em nenhum concurso público, é porque não entrou de cabeça ainda.
Mergulhou pouco.
Não foi a fundo.
Daí, agora chora neném.
Come moscas. Arrota carrapatos. Solta rojões.
Só participa de protesto nas ruas das cidades quem tem tempo de sobra pra vadiagem.
Estivessem esses em casa estudando ou em alguma outra instituição, não haveria tanta pedra, pau e fogo, mas haveria sono, cansaço e meditação.
Consternar ou contemplar.
Você sempre escolhe cedo ou tarde qual vai ser sua canção.
Inventando moda, desnivelando, prejudicando ou só olhando.
E a ajuda vem de onde?
Do Tio Patinhas do Rock e da Maga Patalógica do Zen?
Não, não. A salvação vem de você mesmo, com as boas atitudes, meu bem.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Ma che Osho, O$ho, Ochu
A todo instante você tem a escolha de ser feliz ou de estar na miséria.
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Juntando pensamentos sobre o filme "A Praia", ano 2000 - Danny Boyle.
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Decifrando "A Divina Comédia", ano 1300 - Dante Alighieri.
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E soltando pitadas de Osho, anos 70.
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Salpica daqui, tempera dali...
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Lulu via um novo começo de era.
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Ah...Inglaterra, Oh...Itália, Eh...Índia.
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A continuidade das tríades.
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De gente fina, elegante e sincera.
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O homem, a fé, a razão.
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O inferno, o paraíso, o purgatório.
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Dante, Beatriz, Virgílio.
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A todo instante você tem a escolha de ser feliz ou de estar na miséria.
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Observe seu corpo.
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Com habilidade pra dizer mais sim do que não..., não, não.
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Ele te dá todas as dicas, todos os sinais quando algo está em desequilíbrio.
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A Yoga diz:
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Encontre uma posição confortável.
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A Ana fala:
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Não existe essa posição confortável!
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Ponho o olhar fixo em minha barriga.
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Hoje o tempo voa, amor. Escorre pelas mãos. Mesmo sem se sentir...
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Lembro-me dos sete pecados capitais.
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O primeiro que penso:
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Preguiça.
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Depois?
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Orgulho?
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Com ela para uma boa dança do ventre ou sem ela para um perfeito pole dance?
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Apesar, contudo, todavia, mas, porém...
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Luxúria!
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Inveja?
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Avareza?
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Gula.
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Ira?
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Era... Ora...
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E não há tempo que volte, amor, vamos viver tudo que há pra viver.
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E o garoto prodígio?
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Esse gastou, gastou, gastou tanto, mas tanto..., logo; acabou dando-se mal. E depois bem.
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Mal e bem.
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Bem e mal.
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A essa hora, pouco importa.
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A felicidade está num barquinho que te leva ao paraíso.
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E a praia é linda.
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Vamos nos permitir!
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Antes, leia a placa: "Cuidado com o tubarão".
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No fim, um indiano pede para que tu opte por aquilo que faz teu coração vibrar...
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Apesar de todas as consequências.
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E diz mais:
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Esqueça essa história de querer entender tudo.
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Em vez disso, VIVA.
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Em vez disso, DIVIRTA-SE!
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Não analise, CELEBRE!
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Comendo, rezando, amando e meditando.
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Jogando. Blefando. Ganhando. Perdendo. Desperdiçando.
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Eu vejo um novo começo de era, de gente fina, elegante e sincera. Com habilidade pra dizer mais sim do que não.
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OK, Lulu, vê se te santeia!
//
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Poesia Grosseriana
Você que debocha de mim.../
Entra no cio, tem sua tara/
Me liga, envia mensagem/
Faz e pede sacanagem/
Me tira do leito/
Palpita meu peito/
Desregula meu mínimo respeito/
Chama pra fazer amor e sexo/
Durante a madrugada/
Me beija feito louco/
Me tem como um lobo/
Me morde, me assopra/
Debocha de mim/
Diz montes de besteiras, devaneios, anseios/
Depois põe todo o peso em mim/
Me alegra e atormenta/
Carrega traumas não sei desde quando/
Inventa, farseia/
Me transporta pra um surto mirim/
Descarrega todo o seu desejo/
Seu alcoolismo barato/
Sua falta de tato com as palavras doces/
Seu exagero de tato com malícias, sabores/
Mas é lindo te ver escovar a boca/
Prova que não sou apenas eu/
Que gosto e, aprovo isso em ti/
Hálito e cheiro bom, calor então/
Corpo desenhado, esculpido/
Num pincel das mãos de Deus/
Como o meu, como o seu/
Dedos da mão pra me alisar/
Dos pés pra me prender/
Sua língua na minha orelha/
No meu ouvido, sua saliva/
Babando por mim/
Pra depois me chutar/
Me ignorar, trocar meu nome/
Querer ciúme, novela, folhetim/
Não, se acaso me quiseres/
Sou pra você dessas mulheres/
Que só dizem sim/
Por uma coisa à toa, uma noitada boa/
Um cinema, um botequim/
Escute Chico Buarque/
Pra tentar gostar certinho de mim/
Enquanto isso só me resta a pergunta:/
Por que você é assim?/
Tão 'tan-tan' e tão 'Dean-Dean'.../
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