domingo, 13 de junho de 2010

Paranoia na cadeira, no chão e nada no telão

A doida tinha um namorado...
Mas queria um amor assim, delicado...
Que nenhum homem daria...
Ou se deu, parou, por não poder mais dar...
Pois então, ela pôs-se a procurar...
E ao se deparar com o inesperado, achou um que a amou, mas...
Começaram o romance que nem era ideal...
Apesar de até hoje, aonde quer que vá, ela leve a marca dele no olhar...
E quem diria que uma canção boba, de uma banda do sul, Velhas Virgens, que falava coisas tolas do tipo: Toda puta mora longe, selaria este amor, que estava claro...
Nem ele nem ela moravam longe...
Apesar das fronteiras e barreiras que os atrapalhavam...
Depois, eles fizeram seu caminho...
Um tempo curto juntos...
Ainda sonhando em seguir os passos um do outro...
Seguir, seguir, seguir...
Até que se pinçassem seus últimos cabelos brancos...
Da juventude para a velhice.
Um começo acelerado...
Paranoia pura... satélites dela, loucuras dele.
E aquele fim que nunca chega ao fim...

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