Mais um filme espetacular e em 3D!
Cinema é uma das artes mais lindas que existe.
Histórias fantásticas, com mistério, aventura, ação, emoção, fantasia, cores, figurinos, cenários, atuações, magia, pureza, leveza, ousadia, delicadeza e limite.
A mais feia arte é essa nova moda de gente que quer virar celebridade se exibindo através de vídeos-documentários onde mostram suas vidinhas mais ou menos, o dia a dia de casaizinhos apaixonados, recém-casados, bah... suas viagens, sua lua de mel, horas de felicidade e prazer, momentâneos ..., durarão até quando? Pura ostentação e falta do que fazer a não ser ficar famoso da noite para o dia, mesmo que, como previa um famoso artista americano, por quinze minutos de fama no futuro todos ficarão conhecidos .... A era da superexposição... E a que ponto o ser humano chegou, meu Deus.... tudo pela fama, tudo para provar o por que de nossa existência, tudo pela internet! E... Nossa mãe do céu, quem liga pra isso? Nem nossa família está ligando mais pra tal besteira, quem dirá quem fuça a internet! Esses, nos olham só pra comentar... O que a gente é e como a gente age por aí nos faz rir... Rimos também da cara alheia de quem também se expõe.
Pois bem, só a Alice de Tim Burton ou de Lewis Carroll consegue viajar na própria mente sendo louca, vendo gente louca e cometendo suas insanidades em conjunto com os outros, mas ela definitivamente não é digna de risadas, ela é digna de inspiração por ser uma personagem simples, sem grandiosidades, inteira na sua loucura, calma, apesar de todas as dificuldades dentro e fora de seus sonhos e por isso tão bem montada. Os loucos tentam fugir deste mundo tosco em que vivemos e por isso são pessoas boas, incapazes de maldades; mas é preciso enxergar em que categoria de loucos somos colocados, se no polo do bem ou se no polo do mal. Há loucos e os nem tão loucos assim e as aparências sempre vão tentar nos enganar. Alice não engana.
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